Sábado, 14 de Setembro de 2013

“VAMOS A ELES! DEUS EXISTE!”

 

Marteen Koopman

 

O ceticismo convicto é uma maçada. Como pode alguém conhecer o quer que seja se não acredita em nada? O cético descrê das religiões, da filosofia ou da ciência. Duvida até do próprio ceticismo. Perde a magia que o pensamento científico tenta desvendar – no mistério à espera de entendimento, reside o fascínio da Ciência. Quando erra, evolui.

 

As religiões tradicionais permanecem estáticas por se afirmarem infalíveis, assim aumentando a distância dos homens. Ilustração: arredar um divorciado dos sacramentos - da comunhão, da possibilidade de apadrinhar casamentos ou batismos – desmente o preceito católico da infinita tolerância para com o próximo.

 

Li, não lembro onde, dispensarem os cientistas do MIT construir catedrais e reuniões ao domingo para louvarem a teoria da relatividade ou o Big Bang. Simplesmente discutem teses e a respetiva validade. Para um cético, alguns dos rituais religiosos são mecanismos de auto motivação para preservar a fé. Semelhante à dos jogadores de futebol que proclamam antes de entrar em campo: "Vamos a eles! Deus existe, hã! A vitória é nossa! Deus existe!". Tivessem certeza e não gritariam tanto.

 

Um cínico, em muito semelhante ao cético, vai mais longe: “o misticismo dos menos abastados e dos idosos existe pela falta de recursos ou de esperança em vida útil para curarem frieiras e artroses. Do mesmo modo, um rico na Igreja é aberração por violar em simultâneo princípios católicos e materialistas – os escandalosamente abastados só requerem salvação das ex-mulheres e dos advogados.”

 

Relevai-lhes, Senhor, a condição de ateus. No mínimo, são genuínos e têm piada.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 09:32
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Segunda-feira, 11 de Março de 2013

DA PONTE LUIZ I AO ENVELHECIMENTO E AO «AGÁ DOIS Ó»

 

 

O comércio progredia, as fábricas pululavam por todo o bairro oriental da cidade, dito ‘brasileiro’. O tráfego para Gaia e Lisboa crescia a olhos vistos, e a bela ponte Pênsil não chegava para as encomendas. Em 11 de Agosto de 1880, foi aberto concurso para nova ponte, após a não-aceitação de um projeto da firma G. Eiffel et Cie., que só contemplava um tabuleiro ao nível da Ribeira, com setor levadiço na parte central. Um projeto que mereceu um Grande Prémio na Exposição Universal de Paris de 1878, mas não servia para uma eficaz ligação entre os núcleos urbanos do Porto e Gaia. Por isso, aquele concurso impôs como premissa a conceção de uma ponte com dois tabuleiros” Viria a ser construída nova ponte metálica. (...)

 

 

(...) A propósito do H2O2 com menos um O lembrei esta: “Havia naquela fábrica de tintas desconfiança entre a parte burocrática-administrativa e a parte técnica mais jovem e inovadora. Um dos funcionários mais velhos «torcia» pela administração. Um dia, no transporte, foi entornada quantidade apreciável de líquido destinado à fábrica. O funcionário «bufo» do ocorrido quis saber:

_ Quem entornou? Que produto era?

Respondeu o operário malandro:

_ Fui eu. Era o agá dois ó.

O diligente funcionário correu, apavorado, a levar o recado à administração.”

Até aos biltres a ciência faz falta.

 

Nota: o texto em falta pode ser lido aqui.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 11:48
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