Quinta-feira, 14 de Outubro de 2010

RETALHOS DE VIDAS ANÓNIMAS

 

Porque sem amores é meia festa, porque a desesperança ronda e tinge alegria que para tantos não chega a existir, urgem batalhões armados de afectos e olhares e risos na invenção de modo outro de estar.

 

 

Porque amigas unidas, históricos d'antanho, vencem nostalgias e crises e desilusões municiadas com abraços e partilhas, batalham sem que façam de Aljubarrota terreiro à vista. Outro lhes pertence e nele vencem e convencem pela solidariedade para quem delas precisa.  

 

 

Homens e mulheres, diversidade/riqueza, são testemunho do que pela sociedade cabisbaixa muito e mais e melhor fazem sem desistir. Não se curvam, recusam cobardias neutras, intervêm. Que mais pedir?

 

 

Porque entre gerações distantes a harmonia advém, sejam respeitados valores e modos distantes de estar, não perguntes o que o país pode fazer por ti, mas antes o que podem todos e cada um fazer por ele. Parece e é frase batida, copiada de John Kennedy que rádios anunciam. Quem ouviu anteontem o Pessoal e Transmissível, TSF, do estimado Carlos Vaz Marques com ilustre e denunciadora voz? Nem mais digo para os dedos iniciarem procura. Vale gesto e tempo.

 

 

Alargar redondos de amigos é mais-valia. Tonto é quem deles não recebe e desleixa o aprender. Porque vida é isso: aprender com erros, aprender com sucessos e dores. De tudo fazer ganho. Desde época recente, 1992, os sucessivos governos mentiram e crivaram-nos de dívidas. Não se denunciaram mutuamente pelos hosanas à alternância democrática - uns tinham feito, outros repetiriam, os seguintes consolidaram  a tenda da venda do mesmo. Para sempre, ad seculorum. Não fosse a bancarrota, beatificamente chamada crise, e o povo logrado não dava conta da ratoeira armada. Agora deu. A mentira raramente é salva da perna quebrada.

 

 

Curriculum engrandecido por amiga de ouvido, agora voz e presença. Partilha de coragem, misérias e felicidades mútuas e de variegadas gentes. Obrigada a todos estes olhares/rostos associados a outros que muito lembro por me estimularem o crescer do qual a matriz genética foi pequeno e primeiro passo.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

 

 

publicado por Maria Brojo às 07:44
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