Sem partidos acólitos ou carreira política antecedente, não há presidência para ninguém, dizem. Afirmam prova os 7% dos votos da candidatura de Maria de Lourdes Pintassilgo entalada por dois tubarões: Freitas do Amaral e Mário Soares. Talvez. Mas é perigoso esquecer a fadiga dos cidadãos pelos atropelos à dignidade democrática da sociedade rotulada como civil. Nódoa atribuída a candidatos apartidários e sem caminho traçado nos ‘passos perdidos’: falta de experiência política. Apetece gargalhar após insulto burgesso e tamanho às capacidades dos cidadãos. Salvé o carimbo popular no atestado de incompetência passado a demasiados espantalhos no cultivo das governações. Nem um pardal afasta(ra)m, quanto mais bandos de parasitas!
A candidatura de Fernando Nobre mostra que a anemia da vontade de intervir dos portugueses começa a diluir-se. Glóbulos vermelhos frescos e por contaminar auguram navegação livre de falsas bússolas. Desejo generalizado: vassourar as moscas que nem voar alto conseguem e apenas rasam chão poeirento. Em decadência, a decência e outros valores morais. Lote de políticos e jornalistas e gentes incluídas no ‘deixa andar’ são alvo que merecem setas expeditas. Todos ganhamos com o anúncio no Padrão dos Descobrimentos.
Meses pela frente, mais haverá para saber e decidir. Preocupação séria é o pesqueiro desaparecido ao largo de Peniche; para cima, o mar ainda não devolveu corpos que o lavraram.
Nota: a Felícia Cabrita é arrogante ou somente impressão minha?
CAFÉ DA MANHÃ
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