Arthur Sarnoff - “Boy & Girl By Church” Arthur Sarnoff – “A Church Picnic"
No tempo em que as crianças bem cuidadas tinham direito a brincar na rua com outras vizinhas e juntas aprendiam o significado de companheirismo e solidariedade, de se sujarem e esmurrarem joelhos nos jogos improvisados, de à merenda as esperar carcaça com manteiga, compota, queijo, marmelada ou fiambre mais copo de leite aromatizado com chocolate em pó, de estudarem, antes ou depois da brincadeira, de cumprirem trabalhos de casa sem os fantasmas da televisão, dos vídeo jogos, do computador, telemóvel à mão e sms a caírem permanentemente (ding, dong), de, regressadas das escolas, as esperar em casa rosto familiar e afetuoso em vez de correria entre a natação e o ballet e o piano e o judo, de, se constipadas, tomarem chá de limão com mel, de cebola até a tosse passar e não químicos da farmácia, quando tinham direito a famílias calorosas reunidas ao jantar que não saía direto do micro-ondas sem passar pelo fogão, a deitar cedo e cedo erguerem, a serem premiadas pelos bons resultados escolares e comportamentos, jamais por palha de feno rasca, de serem educadas a não exigirem mais do que os pais podiam ofertar, de interiorizarem disciplina interior, nesse tempo, as crianças brindadas com recursos mínimos exigidos pela dignidade humana eram felizes. E hoje? Sê-lo-ão?
CAFÉ DA MANHÃ
William E. Rochfort, autor que não foi possível identificar
No tempo em que as crianças bem cuidadas tinham direito a brincar na rua com outras vizinhas e juntas aprendiam o significado de companheirismo e solidariedade, de se sujarem e esmurrarem os joelhos nos jogos improvisados, de à merenda as esperar carcaça com manteiga, compota, queijo, marmelada ou fiambre mais copo de leite aromatizado com chocolate em pó, de estudarem, antes ou depois da brincadeira, de cumprirem trabalhos de casa sem os fantasmas da televisão, dos vídeojogos, do computador, telemóvel à mão e sms a caírem permanentemente (ding, dong), de, regressadas das escolas, as esperar em casa rosto familiar e afectuoso em vez de correria entre a natação e o ballet e o piano e o judo, de, se constipadas, tomarem chá de limão com mel, de cebola até a tosse passar e não químicos da farmácia, quando tinham direito a famílias calorosas reunidas ao jantar que não saía directo do microondas sem passar pelo fogão, a deitar cedo e cedo erguerem, a serem premiadas pelos bons resultados escolares e comportamentos, jamais por palha de feno rasca, de serem educadas a não exigirem mais do que os pais podiam ofertar, de interiorizarem disciplina interior, nesse tempo, as crianças brindadas com recursos mínimos exigidos pela dignidade humana eram felizes. E hoje? Sê-lo-ão?
CAFÉ DA MANHÃ
Cortesia de Açúcar C..
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros