Keith Garv
Gentes de Trás-os-Montes, ali nadas e criadas, são como as da Beira: penhascos que ventos e neve e tômbola de tempestades não desalinham ou roem. Ainda bem! De falta de convicções e «tou-por-tudo» e ‘tanto se me dá como deu’, estando a salvo porta-trocos, há fartura. E se penedos são arte quando os séculos deles fazem esculturas! Ele há a Cabeça do Velho, a do Boi, as freiras graníticas em oração subindo de Gouveia para a Estrela. Não vê a obra do cinzel quem não atenta, preso às curvas disfarçadas e ao horizonte d’além repartido em malvas e azuis e cinzas. Chegado o dormir do Sol, incandesce. Momento para regressos de quem nas faldas habita.
A professora nua que não vi, mas gostava de ver assim houvesse tempo para tempo inútil, cumpriu vontade/necessidade. Fez, sigo o dizendo p’ra aí, boa figura nos retratos. Ora, quantas mulheres têm corpo e vontade para o mesmo? De tão poucas me coro e m’envergonho. Por mim também. Ora, consta que a «prof» foi arredada do ensino e caminhou para o arquivo de Mirandela. Definitivamente, não sabemos tirar proveito dos recursos – pedagoga dotada e com nadas por roupa motivaria assiduidade escolar que a promiscuidade legal, ao abrigo do perdoa-faltas, não consegue. Por outro lado, há a considerar traumas infanto-juvenis sendo o método seguido por matronas azedas _ porque existem seja qual for a idade.
P’ra mim tenho que nem fazer o pino ajuda quando os infantes são arredios de qualquer letra ou números escritos. Quando os conceitos lhes batem na testa e devolvidos num ricochete. Ao cabo de duas aulas com bata/traje/lingerie docente mínima, os aprendizes davam ‘às de vila-diogo’. Desandariam. Rotina e regra e regulamento _ três «erres» malditos, são, para eles, alergia sem cura.
CÁFÉ DA MANHÃ
A playmate de sempre.
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