Paula Rego, autor que não foi possível identificar
Souto Moura, 'Casa das Histórias'
Vivemos no estado sabido. Ordenam os valores solidários, assim fossem respeitados, deixar em paz o ceguinho e não o cobrir de pancada. Mas quando não se enxergam os cegos poderosos deste canto ajardinado com mais rotundas por quilómetro que outro qualquer da Europa, apetecem bofetadas. Ficam-se pelo virtual por ser a violência acto feio que nada resolve, ou, então, porque falar/«palavrar» não custa e está certo quem diz existir na cabeça de cada português treinador de bancada. E criticamos, da triste sorte engendramos anedotas, assobiamos para dentro não nos ouçam vizinhos – resquícios do ‘come e cala’, imperador por meio século.
«Pobretes», mas «alegretes», no caos que vem de longe e atingiu cume agora, decidimos alargar mesas e palácios com o fim de receber ilustres. Convidámos o Lula da Silva – gosto do homem, e depois? – a presidente Dilma Rousseff, o príncipe Carlos com a Camila a reboque. Já foram os anéis, mas ficaram os dedos prontos a enfiar outros emprestados por amigalhaços com olho esperto para a cobrança. Também, abonada a verdade, mais vela menos vela, mais peito de qualquer bicho enfeitado com arrebiques, mais ‘tira-gosto’ gelado, mais vinho de casta nossa, não afligem os donos das lojas onde nos penhoramos.
Bom mesmo, alegria apenas comparável no português típico/tipo quando a selecção chegar ao Europeu 2012, foi o arquitecto Souto Moura ter recebido o prémio Pritzker. Já Siza Vieira fora meritoriamente ganhador do prémio, equivalente a Nobel da Arquitectura se tal categoria o comité Nobel incluísse. Da valorosa criatividade nacional não existe dúvida, conquanto os jovens arquitectos emigrem para a Índia e outros remotos destinos por neste canto pejado de rotundas para eles não haver mercado de trabalho.
Não percebo a referência à 'selecção'. Selecção de quê?
(querem ver que além da Joana Carneiro temos músicos seleccionados... mas pra quê!?
ou se calhar há mais Paulas Rego na terra ...
ou filósofos ou economistas teóricos, inovadores... professores!... deve ser isso. Pais e professores do melhor que há... seleccionados para ajudar a compor a selecção notáveis que vai tirara isto da indigência em que vive ha 100 anos. Or'aí está!)
Lula da Silva -o que é que querem gosto dele...-Por amor do seu Deus. Entao um operário zé ninguém que chega (eleito)ao poder do maior pais da América Latina e que parte de livre vontade embora deixando o apendice (que tanto admiro por mulher e corajosa a Russeff). Isto vindo de si ... francamente!Sabe o que é que eu acho que seria uma solucao (eventualmente)para este triste "pantano" ( meu, seu, nosso )? Nao sabe? Eu grito-lhe Uma ditadura esclarecida . Rédea curta e porrada na garupa para politicos ,fugoes ao fisco, herdados oçiosos etc.etc....... e mais um ror deles até nao mais ter fim Bom quanto ao Carlitos a Teresa novamente tropecou.O Carlitos é que anda a reboque da Camila ,mas ...o amor é louco. Quanto ao Souto Moura a pintora a residir na Old Albion e o Sisa ligeira perdon Sisa Vieira subscrevo integralmente, mas tenho de ver e ouvir melhor o papo do Souto mailas perguntas da Laurinda que nao é linda. Gostar gostar, está na cara, gosto mesmo é da "maluca "de Londres (que tao bem pinta)
Maralho, nao olhem para a cedilha do ociosos... bem basta a ortográfica reforma . Inda um dia me hao-de explicar (quem souber ) esta treta dos reformismos. Ou como diria o outro mais vale um dia de Liberdade que viver de joelhos a vida (toda)
PUT YOURSELF IN THE EYE OF THE STREET - Põe-te no olho da rua I'LL MAKE YOU INTO AN EIGHT - Faço-te num oito PUT YOURSELF AT STICK - Põe-te a pau UNSTOP ME THE STORE - Desampara-me a loja GIVE ROPE TO THE SHOES AND SPLIT YOURSELF - Dá corda aos sapatos e pira-te ;-))
De pobres passámos a mendigos. Mesmo um mendigo não pode nem deve ignorar a sua linhagem. Pouco lhe servirá,mas conserveva sempre algo que o o distingue dos novos. Talvez alguns portugueses mantenham o gene.
Perseu - as 'crises' também têm o dom de, a par de depressões e soltar diabos individuais, apelarem a mudanças. E os genes não são necessariamente responsáveis pelos dons - o trabalho esforçado, sim, consegue ultrapassar heranças biológicas.