Paulo Toledo
País trôpego, gentes julgadas mancas. Mãe bastarda e briga familiar fizeram nascer Portugal. Do burgo de Portucale ao reino tomado por conta e risco de Afonso Henriques, não se esticaram os anos. Terra com pouco a contar se, de ouvido rente ao chão, ignorarmos os ecos da evolução incerta entre dois mundos políticos diferentes: fronteiras oscilando entre os reinos cristãos e a influência muçulmana e islâmica.
Território acanhado, pobre, pedregulhos agrestes entrecortados por leiras de solo castanho e húmido aventurando-se no mar. O do interior, dado ao centeio e à oliveira, o do litoral, propício ao milho e verduras. A pastorícia e a pesca espreitavam amenidades atmosféricas para trazer à mesa o pão que as invernias negavam.
Do «ontem», assim resumido, há diferenças no presente. Continuamos, porém, leira acanhada, pobres como antes, desencantados por vocação. Penhorámos bens e ilusões, mas é nosso o espírito vadio que nos elevou a cumes onde outros não chegaram sem recuarmos a séculos muitos em que os genes por ora acartados eram pedaço de junco de ribeira.
Dêem ânimo a esta gente antes que as cãs sejam todo o cabelo. Na campanha próxima, não acenem com benfeitorias, idas ao bufete e folguedos, subestimando a lusa inteligência. Sabemos quem somos e o que queremos, embora nem sempre pareça. Do gato e da lebre conhecemos diferenças. Exigimos trindade de valores como alimento da energia derramada em suor para empurrar este país: verdade, hombridade e carácter.
CAFÉ DA MANHÃ
De -pirata-vermelho- a 4 de Abril de 2011
Você é paradigmática - diz o que os jornais dizem sempre que os jornais o dizem
mas!
não critica; repassa, amplifica... queixa-se!
Vá lá ler o que escrevia há dois anos ou há seis meses
- a toada era outra
mas
sempre acerca do que estava a ser propalado; neste aspecto, revela-se uma ajudante bem mandada dos donos dos jornais e das televisões -publicas e privadas- que são parte interessada em tudo isto, talcomo quem os manda -ou 'paga' para- alinhar o palavreado que alinham.
Veja lá se s'acalma ou ainda a vamos ver a votar PB
Pirata-Vermelho - então não passo de papagaio (des)afinado? Só me dá desgostos! :)
De -pirata-vermelho- a 4 de Abril de 2011
Ao contrário, bem afinado.
O qu'é qu'a boneca tatuada tem a ver c'o texto?
Não há bonecas assim... só me dá desgostos!
Pirata-Vermelho - ora, ora, tem o cabelo encanecido, pois então!
De cao a 4 de Abril de 2011
Mto. enganado pirata ....
Nunca houve nenhuma gaja que tatuasse o seu nome um pouco acima do reguinho?
De Perseu a 4 de Abril de 2011
Fazer História à posteriori é fácil.
Não creio que a Teresa seja influenciada pelo ´medíocre jornalismos que por cá se faz.
Tambem não creio que a cronista seja influenciada pelas lenda da padeira,nem tão pouco pelos "famosos de 40".
É necessária uma leitura isenta da nossa História para comentar destrutivamente uma crónica com valor didático.
Comentar objectivamente sim,comentar destrutivamrente,não é comentar.
Perseu - concordo na generalidade com o seu escrito. Porém, o Pirata e eu temos histórico que baste para eu entender o que ele pretendeu dizer e disse. Foi crítica objectiva como outras que, embora lentamente, me têm feito crescer e obrigam a reflectir sobre o que debito. Como Perseu também faz e outros comentadores mais. Aliás, é generosidade nas passagens pelo SPNI haver lastro que interpele a figurinha Teresa C. e a mulher.
De Perseu a 4 de Abril de 2011
As minhas desculpa por me ter intromeido em assuntos marginais.
Apenas o fiz por galanteria ultrapassada.
Tanto à Teresa como ao Pirata Vemelho renovo as minhas muito sinceras desculpas.
Perseu - não tem de quê, creia.
De -pirata-vermelho- a 4 de Abril de 2011
Não tem de que se desculpar.
Obrigado
De c a 4 de Abril de 2011
E fazer história 'a priori' é difícil? Ou impossível? Ou não recomendável?
Então ninguém influencia a dita? Está blindada? Cega e surda?
Então a leitura da História (tal como a escrita) não deve ser sempre isenta? A leitura isenta dá para comentar destrutivamente? Quem pode classificar uma crónica com valor didático? É essa a finalidade? Ou saiu-lhe a terminação?
Então o objectivo não pode ser destrutivo (como na guerra?).
Grande ensarilhada... :-(
C. - não se ensarilhe que a matéria não dá para tanto.
De Cao a 4 de Abril de 2011
D.Teresa e leitores (eu e os outros).
A Sra.desta vez quase me surprendia com a "toada" (parafraseando o petite rouge)
"O espírito vadio...."
"Verdade Honestidade Hombridade...".
Aquela vermelhaestrelita no video do angolano. (A propósito, até o Glorioso perdeu ontem) até
Enfim seria aldrabar dizer que nao gostei muito...
E o livrito que deveria faze-la suar mais ...
A do Fausto nunca tinha ouvido." Aprender ... Aprender sempre..."(Estou tao passado dos neurónios que ja na malembro quem estou citando)
Digestivos
Toada de Portalegre.wmv
Jose Afonso-Resineiro Engracado
Uns vao bem e outros mal. Fausto
Cão do Nilo - dever, devia, mas se o tempo não estica para lá do realmente importante na vida, melhor é adiar. Os digestivos beberiquei com deleite.
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