Quarta-feira, 6 de Abril de 2011

SOBRE A BOA-FÉ

Chenoa Grace

 

Eixo Norte-Sul. Entupimento determinado por greves do Metro, ou da C.P. – se os autocarros omitirem serviço público pouca diferença faz no tráfego; caso este, o povo alterna por via de meios outros que no dia prestem serviço. A marcha sai incólume. Ouvi dizer na rádio eleita que o problema dos serventes do Metro é falta de equiparação às prerrogativas dos funcionários públicos que, nem de propósito, não os inclui. Sendo verdade ou mentira, irrita o prolongado calendário grevista que me torce o umbigo pelo que não têm nem são e pela altura escolhida para modificar estatuto profissional.

 

Os senhores empregados nas empresas estatais – pecha a exterminar - reclamam e amocham quem na carteira encafua passes dispendiosos tendo em conta o magro salário depositado à volta de 30 no mês. Ora, se na REFER entendo o escândalo pela ostentação de privilégios e despesismos vários dalguns quadros e dos administradores, no Metro, que saiba, há contenção relativa – estando ludibriada agradeço ser corrigida. Os taxistas aproveitam o furo d’oportunidade e aumentam em 30% a soma das corridas. Uns perdem, outros ganham, regras do jogo no ofertar e procurar. O mexilhão jamais salvaguardado.

 

Idos meses de mais em incertezas nos transportes. Pessoa de boa-fé marca data p’ra viagem sobre carris - pasma quando o serviço de venda de bilhetes online informa que não, que está enganada, que naquele preciso dia comboio sim, não ou talvez. Abóbora! Publicamente declaro-me farta da minha compreensão e benevolência iniciais que o abuso da índole tolerante converteu em patética.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

P’ra acalmar, outra voz portuguesa, desta com origem em Coimbra.

 

 

publicado por Maria Brojo às 07:22
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28 comentários:
De Perseu a 6 de Abril de 2011
O derrube do execrável regime que castrou os portugueses durante 40 anos,tinha com uma das suas bases o corporativismo,baseado na 'carta de lavoro'inpirada na idealogia fascista de Mossulini.
Assim se manteve este status até Abril de 1974.
Permitiu-se e bem,a criação de sindicatos livres com o propósito da defesa do binário trabalhadores/povo.
Depressa foram apossados e manipulados por partido servo de um regime social fascista.
Pergunto quemsai prejudicado desta selvejaria corporativa/sindical?São as empresas?Não,é todo um povo que com sacrificio pagou antecipadamente o seutransporte.Como é possivel este ciclo de greves anti democraticas,uma vez que durante essas paragens os trabalhadores(!)não recebem?Logo é legitimo concluir que esses individuos usufrem um salário qque lhes permite superar os dias de paragem.
Aliás estas selvagariasdemonstram bem o cariz anti social do contra poder sindical.
Urge uma nova Constituiç~~ao que elimine de vuma vez por todas a carga de um esquerdismo caduco e anti patriòtico.
Como tinha razão o Senhor Coronel Jaime Neves no dia 25 de Novºde1975.
De Maria Brojo a 11 de Abril de 2011
Perseu - o que vai por aí... Gosto mais de si quando frui do sensível.

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