Chenoa Grace
Eixo Norte-Sul. Entupimento determinado por greves do Metro, ou da C.P. – se os autocarros omitirem serviço público pouca diferença faz no tráfego; caso este, o povo alterna por via de meios outros que no dia prestem serviço. A marcha sai incólume. Ouvi dizer na rádio eleita que o problema dos serventes do Metro é falta de equiparação às prerrogativas dos funcionários públicos que, nem de propósito, não os inclui. Sendo verdade ou mentira, irrita o prolongado calendário grevista que me torce o umbigo pelo que não têm nem são e pela altura escolhida para modificar estatuto profissional.
Os senhores empregados nas empresas estatais – pecha a exterminar - reclamam e amocham quem na carteira encafua passes dispendiosos tendo em conta o magro salário depositado à volta de 30 no mês. Ora, se na REFER entendo o escândalo pela ostentação de privilégios e despesismos vários dalguns quadros e dos administradores, no Metro, que saiba, há contenção relativa – estando ludibriada agradeço ser corrigida. Os taxistas aproveitam o furo d’oportunidade e aumentam em 30% a soma das corridas. Uns perdem, outros ganham, regras do jogo no ofertar e procurar. O mexilhão jamais salvaguardado.
Idos meses de mais em incertezas nos transportes. Pessoa de boa-fé marca data p’ra viagem sobre carris - pasma quando o serviço de venda de bilhetes online informa que não, que está enganada, que naquele preciso dia comboio sim, não ou talvez. Abóbora! Publicamente declaro-me farta da minha compreensão e benevolência iniciais que o abuso da índole tolerante converteu em patética.
CAFÉ DA MANHÃ
P’ra acalmar, outra voz portuguesa, desta com origem em Coimbra.
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros