Autor que não foi possível identificar
Um ‘fórum’ comercial em Sintra, outro em Portimão. Previstos mais dois que entupiram a construção pela mal afamada e dolorosa crise. Até Março deste ano, o número de frequentadores das sés do consumo caiu numa percentagem de 5 a 6 %. Pequena? _ Não. Significativa. Ainda bem – em vez de parques verdes nos ócios, clausura entre montras cheias não é escolha assisada.
Após a catástrofe, os japoneses entristeceram, diminuíram consumo e despesas - canceladas festas que brindam a Primavera e cerejeiras em flor; opções compreensíveis pelo luto de milhares. Lá como cá, que malvada relação é esta entre alegria/prazer e adquirir? Porque vendemos o espírito a diabos expostos em lojas quando o bem-estar é sentimento iniludível? Porque não enchemos de afectos e risos e beijos e ternura os sacos que transportamos dentro e alimentam felicidades? Onde ficam as coisas pequenas/grandes inspiradoras?
Não sou socióloga, nada conheço da sabedoria e receitas dos «psis», em astrologia não creio. Mas sei não carecer de receituário consignado para alegrias - em mim reconheço alguma independência, disciplinadamente conquistada, do que ‘está a dar’. Prefiro o que e quem me arrasta para sentires desconhecidos - desejo-os em magotes! Requeiro deliciosa liberdade apenas condicionada a amores. E se desembaraçam o ser de mágoas enrugadas feitas de chumbo...
CAFÉ DA MANHÃ
Vou mas é 'p'rá' praia caminhar enquanto douro a pele.
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros