Um ‘fórum’ comercial em Sintra, outro em Portimão. Previstos mais dois que entupiram a construção pela mal afamada e dolorosa crise. Até Março deste ano, o número de frequentadores das sés do consumo caiu numa percentagem de 5 a 6 %. Pequena? _ Não. Significativa. Ainda bem – em vez de parques verdes nos ócios, clausura entre montras cheias não é escolha assisada.
Após a catástrofe, os japoneses entristeceram, diminuíram consumo e despesas - canceladas festas que brindam a Primavera e cerejeiras em flor; opções compreensíveis pelo luto de milhares. Lá como cá, que malvada relação é esta entre alegria/prazer e adquirir? Porque vendemos o espírito a diabos expostos em lojas quando o bem-estar é sentimento iniludível? Porque não enchemos de afectos e risos e beijos e ternura os sacos que transportamos dentro e alimentam felicidades? Onde ficam as coisas pequenas/grandes inspiradoras?
Não sou socióloga, nada conheço da sabedoria e receitas dos «psis», em astrologia não creio. Mas sei não carecer de receituário consignado para alegrias - em mim reconheço alguma independência, disciplinadamente conquistada, do que ‘está a dar’. Prefiro o que e quem me arrasta para sentires desconhecidos - desejo-os em magotes! Requeiro deliciosa liberdade apenas condicionada a amores. E se desembaraçam o ser de mágoas enrugadas feitas de chumbo...
CAFÉ DA MANHÃ
Vou mas é 'p'rá' praia caminhar enquanto douro a pele.
Abelinho Reportando ao período antes da bronca: 1-Havia direitode pernada lá no teu sítio? 2-Quanto ganhava a tua criada? 3Tinha caixa de Previdência ? 4 Os alentejanitos quando iam pedir trabalho aos teus rurais antepassados não lhes perguntavam se tinham uma irmã boa? 5- Estaríamos aqui horas mas para estocada final pergunto: O que tu tens ganhas-te-o a pulso ou és um dos "herdados"da facharia. Ah cão com dono...
para disfarçar... esta merece francamente um valente copy&seego
Honni soit qui mal y pense é uma expressão francesa que significa 'Envergonhe-se quem nisto vê malícia', muito usada em meios cultos. Também é o lema da Ordem da Jarreteira, comenda britânica criada pelo rei Eduardo III de Inglaterra, no tempo das Cruzadas.
Diz a lenda que, em 1347, durante um baile, a Condessa de Salisbury, amante do mesmo Eduardo III, perdeu a sua liga, azul. O Rei mais que depressa recolocou-a, sob o olhar e sorrisos (cúmplices) dos nobres.
O Rei grita então (em francês, que era a língua oficial da corte inglesa) "Messieurs, honni soit qui mal y pense! Ceux qui rient en ce moment seront un jour très honorés d'en porter une semblable, car ce ruban sera mis en tel honneur que les railleurs eux-mêmes le rechercheront avec empressement." (Maldito seja quem pense mal disto! Os que riem nesta hora ficarão um dia honradíssimos por usar uma igual, porque esta liga será posta em tal destaque que mesmo os trocistas a procurarão com avidez).
No dia seguinte, cria a ordem da Jarreteira, tendo como símbolo uma liga azul sobre fundo dourado, que ainda hoje é a mais prestigiosa ordem do Reino Unido, tendo somente 25 membros e cujo Grão Mestre é o monarca da Inglaterra.
Quase todos os mais importantes primeiro ministros do Reino Unido dela fazem parte.
Na cidade onde o comunismo gerava intolerância e ódios, hoje muito diferente, deram ao meu pai e à minha mãe, nome de ruas. O meu agradecimento à cidade. Abel Mata