Autores que não foi possível identificar, Renzo Verdone
Umut-Talha (Nova Esperança), 3,650kg, nasceu anteontem em França. Gerado in vitro, filho de pais turcos, ainda embrião foi seleccionado por testes de compatibilidade que garantem imunidade à rara doença sanguínea de que padecem os irmãos mais velhos. Dador ideal, para os irmãos que sofrem de talassemia, mal grave e incapacitante que requer transfusões de sangue frequentes para não os matar a anemia. Não foram os cabos ópticos e satélites que transportam informação num ai, o suposto seria da tragédia unicamente saber o barco familiar e os especialistas envolvidos na reprodução assistida. Porque o big brother do 1984 existe e Orwell estava certo, esmiúçam o assunto fazedores de opinião, médicos e teólogos. Legalmente, processo irrepreensível segundo o catálogo de leis francesas.
Em França e Espanha, vozes católicas rejeitaram forma aquela de procriar. “Instrumentalizar embrião”, disseram. Melhor fora alinhamento sensato de valores e prioridades. O recém-nascido é desejado pela família, sujeito a intervenção mínima para recolha que salvará da morte certa o irmão de quatro anos. Não será sacrificado como mentirosos afirmam. Descartado após utilidade. Peritos em (ante)visões catastrofistas muitos existem para lá de nós – e se temos motivos…
O que é mais importante: vida em perigo desde ontem e antes dele ou vida nascida, criada com amor e salvadora?
Suponho que o tema da sua crónica de hoje não é passivel de contradutório Teresa. Tiudo o que a tecnologia médica coloque ao serviço da salvação e bem de uma vida é uma victóris sobre as disturçõess causadoras de sofrimento e morte são uma benção. Da igeja Romana tudo é de esperar,o bafio e o bolor são avessos à tecnologia,ainda que essa postura seja causa de morte e sofrimento. Haverá cristianismo nessa ugreja?
Morrer deixou de ser normal e um dia não há couves para tod'a gente. Sem querer parecer dogmático parece-me que a mania de manter defeitos vivos é mais comercial que outra coisa -além de reduzir a diversidade- e neste caso já se ataca o ante-defeito... e quando não couberem 'cá' todos, como os carros de Lisboa? (é apenas uma pergunta de muitas)
Com o devido respeito Senhor,mas esse seu comentásrio leva-me pensar em'Eugenismo'posto em prática pelas aberrações nazis,como melhor do que eu saberá. Melhores cumprimento a Vexª.
E sair deste chiqueiro e voar para planetas outros petite rouge? By the way Lisboa parece (com ou sem móveis e comandando a vida o sonho)ser eterna....
Resposta (de muitas) Quando nao houver couves para todos enviaremos os diletantes piratas para a Sibéria ...e para bem expiarem... condenar-se-ao ao fabrico de gelados...
PS Obviament tudo isto foi tirada humoristica (not british sorry)
Did Madame call them? I woul say she did, but it is quite worthless for the Real Big Brother Is Upstairs beyond mundane powers and He, my dearest, you can´t ever reach...farewell..
...do please excuse me :) Him not He...He Is in fact Watching you every second of the day...look around you...there Is Someone Who Knows you deeply beyond the stage...
«Não foram os cabos ópticos e satélites que transportam informação num ai, o suposto seria da tragédia unicamente saber o barco familiar e os especialistas envolvidos na reprodução assistida.»
Proponho que este parágrafo seja dado à análise nas provas de aproveitamento escolar que se avizinham, tal como o BB que já chegou a ser tema da nova escolaridade.
Adianto uma versão: aquela família turca viajava de barco para França, à procura da sua Nova Esperança. Ouviu-se um ai. Mas não foram os cabos ópticos nem os satélites que transportaram a informação para que fossem localizados. A tragédia (que não chegou a tempo) foi evitada pelos especialistas que assistiram à reprodução artificial da cena.
(Tenho pena de não ter pena... e as teclas não ajudam nada de nada)
Le Figaro: The First “Drug Baby” Umut Talha – An Ethical Challenge
«It’s a boy, and one imagines his parents doubly happy. The small-Umut Talha, born January 26 Antoine Beclere hospital in Clamart, is not only an infant in “good health”, weighing 3.650 kg at birth. His arrival in the world should also help heal her older sister suffering from a serious illness, officials said professors René Frydman and Arnold Munnich.
As the bioethics law authorizes in France since 2004, parents of Umut-Talha (“our hope” in Turkish), whose two previous children are suffering from a blood disease, beta-thalassemia, have decided design a “drug baby” or “double hope baby.” For this, they have resorted to IVF , with a dual diagnosis for preimplantation embryo retain a healthy, genetically compatible with their sick children.»
Já se vê melhor a cena... não fora este especialista ocular ;-)
E já se vê também que o (ante)ontem foi há uma data de dias, semanas, três meses...
This practice, first in France, is very rare in the world. The United States have been using a decade. It is subject in France to the agreement of the agency of biomedicine , which issues licenses on a case by case basis. According to Professor Rene Frydman, already designed the first French test-tube baby in 1982, the hospital in Clamart has a dozen couples in this therapeutic approach. Projects “that could result in the next two years".
E a montanha mais um rato pariu... Agradecemos no entanto as noticias do quotidiano (bem escolhidas convenhamos)que nos evitam a compra do jornaleco do ti Belmiro. Sarcasmos excluidos ,Obrigado mama... e o livrito.? fica para daqui a nada?