Com que então somos cada vez menos? Que é preciso remedeio e coisa e tal. Que se não procriarmos mais, no final do XXI, pouco além chegaremos aos três quintos de hoje – dez milhões, número redondo, após a contagem dos imigrantes nacionalizados. Que somos dos países mais envelhecidos da Europa, quiçá do mundo. Que altas instâncias internacionais se preocupam com o facto. Que a redução das contribuições para a Segurança Social pode assumir a forma do icebergue que afundou o Titanic. Olha as novidades!
Me interrogo e me espanto com a sazonalidade de certas bombas noticiosas. Tenho como vero que morto o Bin Laden, sendo conhecidas as restrições «fmidescas», enquanto a campanha eleitoral não esquenta, estando a Velha Europa trémula e com receio do fim, os novidadeiros farejam realidades sabidas trazendo-as ao pico da onda que rende. Também me «assarapantam» discursos de intendentes que, ao utilizarem chavões populares, terminam dizendo: _ “Perdoada seja a linguagem de plebeu.” Ora esta!... Então, é assim: recorrer a bordões conotados com elites é socialmente correcto e não carece de desculpa, mas ser popular obriga a censura do género “Deus me livre de ser confundido com o «povão». ”Da soberba pública, cada um toma a dose pretendida, conquanto na privacidade seja plebeu abastardado. Os piores, digo.
É necessário fazer bebés a favor da nação? Que arribem de úteros aconchegados pela vontade dos pais, nunca por encomenda gestora das finanças nacionais. Era o que faltava ir ainda mais adiante a penúria dos valores sem cotação nas bolsas onde a dinheirama circula!
"O que é preciso fazer, para que os portugueses tenham mais filhos?" - perguntou o PR Cavaco, há uns anos atrás. Senti um arrepio. Só um homem alheado dos problemas do cidadão comum seria capaz de fazer esta pergunta. São homens assim que nos governam...
Creio que a grande questão que se coloca são as condições de protecção(!) que o estado português tem proporecionado á familia.Concretamente às mulheres. Como poder ter filhos numa situação de desprotecção total? Considero um acto de heroísmo as familia que ousam ter filhos agora neste protectorado.
Que estâncias altas? Pirinéus? Alpes? Nevada? Estrela?
- Tábua de que os pedreiros vão tirando com a colher a argamassa de que se servem.
- Local de estadia temporária para férias, repouso ou tratamento de doenças.
- Bras. Fazenda para criação de gados; barracão, onde vivem em promiscuidade numerosas pessoas; cortiço.
Como tudo nos vai acontecendo... talvez todas tenham voto na matéria: massa, férias/repouso/doença, barracão/promiscuidade.
Qual era forma do icebergue? Era possível antevê-lo? Não havia luar e há 99 anos (14/04/1912) não havia satélites/GPS. Hoje/amanhã temos outros meios disponíveis para controlar a trajectória da nossa jangada.
A onda tem pico? Ou é vero que pica (des)dizer? É vero que alguém (nomes, please) é bastardo em casa e faz-se fino cá fora? Ou até temos memória (recente) dos corninhos e da mansidão da tia? Ou estamos a precisar duma sucenturiada?
Instâncias mais altas precisam-se, a bem do Povo e da Nação. Ou seja, que as vontades que comandam os úteros (pais?) sejam também capazes de encontrar saída para a tal segurança e, por arrastamento, para as tais finanças, públicas e pessoais: salários, férias, repouso, doença, barracão, promiscuidade.
Vê Teresa C. Os gatos são bem mais felizes que a superior especíe humana.Podem ter os filhos que entenderem,não estão dependentes de nada nem de ninguem. Mas a vida de gato tambem não é fácil. Um dia, se a sua crónica o proporcionar e me for permitido,falarei da vida dificil do gato citadino.Até lá... Minhau.