Quinta-feira, 12 de Maio de 2011

BEBÉS A FAVOR DA NAÇÃO

Steve Hanks

 

Com que então somos cada vez menos? Que é preciso remedeio e coisa e tal. Que se não procriarmos mais, no final do XXI, pouco além chegaremos aos três quintos de hoje – dez milhões, número redondo, após a contagem dos imigrantes nacionalizados. Que somos dos países mais envelhecidos da Europa, quiçá do mundo. Que altas instâncias internacionais se preocupam com o facto. Que a redução das contribuições para a Segurança Social pode assumir a forma do icebergue que afundou o Titanic. Olha as novidades!

 

Me interrogo e me espanto com a sazonalidade de certas bombas noticiosas. Tenho como vero que morto o Bin Laden, sendo conhecidas as restrições «fmidescas», enquanto a campanha eleitoral não esquenta, estando a Velha Europa trémula e com receio do fim, os novidadeiros farejam realidades sabidas trazendo-as ao pico da onda que rende. Também me «assarapantam» discursos de intendentes que, ao utilizarem chavões populares, terminam dizendo: _ “Perdoada seja a linguagem de plebeu.” Ora esta!... Então, é assim: recorrer a bordões conotados com elites é socialmente correcto e não carece de desculpa, mas ser popular obriga a censura do género “Deus me livre de ser confundido com o «povão». ”Da soberba pública, cada um toma a dose pretendida, conquanto na privacidade seja plebeu abastardado. Os piores, digo.

 

É necessário fazer bebés a favor da nação? Que arribem de úteros aconchegados pela vontade dos pais, nunca por encomenda gestora das finanças nacionais. Era o que faltava ir ainda mais adiante a penúria dos valores sem cotação nas bolsas onde a dinheirama circula!

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 07:33
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5 comentários:
De EJSantos a 12 de Maio de 2011
"O que é preciso fazer, para que os portugueses tenham mais filhos?" - perguntou o PR Cavaco, há uns anos atrás.
Senti um arrepio. Só um homem alheado dos problemas do cidadão comum seria capaz de fazer esta pergunta.
São homens assim que nos governam...
De Perseu a 12 de Maio de 2011

Creio que a grande questão que se coloca são as condições de protecção(!) que o estado português tem proporecionado á familia.Concretamente às mulheres.
Como poder ter filhos numa situação de desprotecção total?
Considero um acto de heroísmo as familia que ousam ter filhos agora neste protectorado.
De Veneno C. a 12 de Maio de 2011
Que estâncias altas? Pirinéus? Alpes? Nevada? Estrela?

- Tábua de que os pedreiros vão tirando com a colher a argamassa de que se servem.

- Local de estadia temporária para férias, repouso ou tratamento de doenças.

- Bras. Fazenda para criação de gados; barracão, onde vivem em promiscuidade numerosas pessoas; cortiço.

Como tudo nos vai acontecendo... talvez todas tenham voto na matéria: massa, férias/repouso/doença, barracão/promiscuidade.

Qual era forma do icebergue? Era possível antevê-lo? Não havia luar e há 99 anos (14/04/1912) não havia satélites/GPS. Hoje/amanhã temos outros meios disponíveis para controlar a trajectória da nossa jangada.

A onda tem pico? Ou é vero que pica (des)dizer?
É vero que alguém (nomes, please) é bastardo em casa e faz-se fino cá fora? Ou até temos memória (recente) dos corninhos e da mansidão da tia? Ou estamos a precisar duma sucenturiada?

Instâncias mais altas precisam-se, a bem do Povo e da Nação. Ou seja, que as vontades que comandam os úteros (pais?) sejam também capazes de encontrar saída para a tal segurança e, por arrastamento, para as tais finanças, públicas e pessoais: salários, férias, repouso, doença, barracão, promiscuidade.

Quando eu era pequenino...

http://www.youtube.com/watch?v=A08HoK1TJJI

O morto...

http://www.youtube.com/watch?v=Pme22OkW3bg

Grito

http://www.youtube.com/watch?v=5YBS7x4jWi0

Canção de embalar...

http://www.youtube.com/watch?v=h8TpRnMU09M
De Veneno C. a 13 de Maio de 2011
Vai uma ajudinha?

200 países, 200 anos

http://www.youtube.com/watch?v=Qe9Lw_nlFQU
De Gato a 12 de Maio de 2011

Vê Teresa C.
Os gatos são bem mais felizes que a superior especíe humana.Podem ter os filhos que entenderem,não estão dependentes de nada nem de ninguem.
Mas a vida de gato tambem não é fácil.
Um dia, se a sua crónica o proporcionar e me for permitido,falarei da vida dificil do gato citadino.Até lá...
Minhau.

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