Al Moore
Na noite das sardinhas em sua base de broa e centeio ou de sucedâneos «marados», na noite dos balões folclóricos com fado nas esconsas ruelas, lembro o suplemento da Sábado desta semana que sugeria roteiro para” intelectuais” e “animadinhos”. Um mimo, não se desse o caso dos intelectos sem «ais» e dos animados sem «inhos», deambularem noutras paragens, quiçá ao redor de grelhador na varanda para 'darem uma' de “jantar fora”.
A vossa Teresa C. odeia convenções do calendário e outras – vezes há em que cede, outras em que não liga ao dia tantos de tal. Por não ter sido convidada para manear as ancas à frente ou no meio duma qualquer marcha, celebrou anteontem em terras dos últimos mouros em Portugal noite louca com balões e fado vadio. Avezou-se. Para que são precisas colinas e holofotes tantos nos sítios costumados quando o António Santo está em qualquer lugar?
De volta à urbe capital, vem dourada sem ter passado pelo número de lagarta ao Sol. Caminhou, fez paragem na praia dos pescadores, refrescou entranhas com bebida gelada, partiu um copo e um prato - mania de receber a direito os «UVs» e preservar na sombra o copo ao alcance do cotovelo, de «comiscar» quase dormida e esticar o corpo até onde permite o XL do sommier. Os hospedeiros perdoaram estragos. Bem hajam.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros