Ouvi e concordei: “a Grécia não é feita de gente mole como nós.” Julgavam-na capaz de suportar o insuportável sem suporte de esperança num futuro aliviado. A Comunidade Europeia tremelica como junco ao vento. Reconhece, tarde de mais, que as medidas draconianas para equilíbrio das finanças gregas contiveram excessos e erros. O povo confirmou-o antes por via da tristeza, da constatação quotidiana, da depressão financeira e económica, pelo mau viver. Daí à revolta generalizada e veemente foi tempo pouco. Pavio adequadamente curto para quem não cala o que é obrigado a comer sem desejar. Assim fossemos nós! Mas não. Amochamos quando sabemos que os pobres estão cada vez mais pobres, os desempregados crescem em número e com eles arrastam as famílias, os ricos espertos safam-se com low profile, não dêem escândalo e sejam alvos para dardos certeiros. Já aconteceu nas desordenadas emoções do Abril com mais de trinta anos. Aprenderam a lição e ensinaram-na aos filhos, os tais que hoje, pela reserva, salvaguardam estatuto e bens.
Pela esperança da qual não desisto, espero do governo agora empossado competência e sensibilidade social. Terá de conciliar o impossível se o laxismo existir, o possível se o interesse do povo jamais for esquecido. Apagá-lo do mapa das preocupações será erro crasso com factura elevada para os interesses nacionais.
CAFÉ DA MANHÃ
Cortesia do Cão do Nilo e, seguinte, o déjà vu por aqui.
esquecidas a Islândia e a Irlanda? a Grécia é a menos comparável? e se fôssemos, na melhor hipótese, mais comparáveis aos Espanhóis? não achamos que, se a Nova Europa (e o Euro) continuar a existir é em concertação com Bruxelas que a crise se vai resolvendo, como já era previsto? ou achamos que é mandando a dita (e o dito) às urtigas vai ser com ameaças popularuchas que vamos intimidar os donos do capital que cada um desbarata? teríamos obrigação (e idade) para sermos sérios e ajuizados? já foi demonstrado: comemos o porco todo ;-) (mas também temos que o criar, de preferência com bolotas nacionais!!!)
oh tempo oh mores... oh palermas vendidos (baratitos ) Depois dos franceses toca a vez aos italianos.A agencia Moodys advertiu a passada semana alguns bancos franceses e ontem "atacou" de novo quando ameacou "cortar" o rating de 16 entidades bancárias italianas entre elas o banca Nazionale di Lavoro,filial do BNP Paribas em Itália.Os mercados advertiram que poderao baixar a noota de credibilidade da divida italiana que hoje por hoje (e nao por muito tempo mais,digo eu ) é de Aa2...capisci?...
Ontem a queda das bolsas foi geral de um e outro lado do Atlantico e até o preco da onca de ouro (olá agiotas)baixou 2,4 por cento .Isto, conjugado com a deseceleracao da economia dos EEUU,a indecisao da tao (m )amada Europa no que se refere ao resgate aos Gregos teve como efeito imediato que os juros das dividas da Itália(?) Irlanda e deste chiqueiro â beira mar prantado subissem para níveis históricos. Isto está a precisar de Campo Pequeno, rédea curta e porrada na garupa...Porque os Passos serao perdidos e de muita parra e pouca uva..Até ja dizem que o sector financeiro deve desenvolver um capitalismosocial... LOL LOL ....
E qualquer dia vou casar a Santorini... Mas enquanto isso nao acontece...
ver you tube:
Irene Pappas looking for her goat from Zorba the Greek
E vivam os resistente gregos que nunca pediram nada emprestado a ninguém...
os resistentes gregos não são os gregos todos. quem os meteu (a todos) na UE? quem fez (por eles) vigarices financeiras? Não pediram emprestado? mas têm dívidas... será pena que o 'vivam' por vezes seja 'morrem' sem que disso resultem ganhos (para todos). a cena da cabra é entre gregos (resistentes?) e alguém acaba querendo ajudar (até com um guarda-chuva). nós somos mais do estilo 'ó Evaristo, tens cá disto?'
Há milhares de anos atrás (4000 ou 3000 anos) a ilha era maior. Mas um vulcão explodiu, e criou o formato actual da ilha. Consta que os tsunamis foram de tal ordem, que destruiram as principais cidades da civilização minoica, em Creta.