As lojas chinesas inspiram opiniões contraditórias. Recusa entrar num desses ‘antros’ quem respeita o comércio tradicional, os produtos vendidos por nacionais, alguns com etiqueta disfarçando terem sido produzidos na China, quem abomina cumplicidade na exploração da mão-de-obra infantil que julga (será?) predominante no fabrico do à venda no pequeno comércio chinês em Portugal. Outros são fãs pelo menor custo do pretendido, pela consciência de também as marcas de alta-costura utilizarem tecidos ou mandarem confeccionar o prêt-à-porter no Oriente onde as rechonchudas mãos dos petizes depressa adquirem calos e a condição de escravas sob o jugo de patrões déspotas. Aliás, semelhante acontece com adultos, conquanto reputado de mais cruel o sistema legal que não protege as crianças. Noutra vertente, é logro pensar o made in Portugal como bom e péssimo o arrumado nas prateleiras onde o carimbo made in China impera. Quod est demonstratum, o ‘não entro’ em lojas chinesas é inconsistente e primário. _ "Metem nojo", acrescentam. Gostaria de ainda respirar quando a China tomar conta do mundo!
Não sendo mulher de nojos por dá cá palha aquela, recuso-me a discriminar negativamente onde posso adquirir por menos o necessário, salvo se «escaldada» com um produto ou outro, ou suspeitando origem larápia. Estes deixo-os em seu sítio e retiro aqueles de provas dadas em qualidade e serventia. Vem o arrazoado à colação por urgência de ferramentas esquecidas de comprar na loja ‘tem-tudo’. Estando fechada das 12.30h às 14.30h - a pressa requeria solução -, foi descida estrada e, quase fora de portas da cidade, aberto um «hiperchinês». Já em função o comprado, resistiu com honra a dias de uso. Nas duas horas de ‘fechado para almoço’ da portuguesa ‘tem-tudo’, quanto foi adiantado na remodelação duma casa de banho… E se o tempo é dinheiro, mais foi poupado além do incomparável menor custo.
- q.e.d. para quod erat demonstrandum, fica demonstrado o que se queria demonstrar
- há lojas do chinês com empregados portugueses, produtos de fabrico português e artigos (um biberão, uma bandeira de Angola, variedade de lâmpadas economizadoras, um escovilhão...) concorrenciais, com serviço prestável e horários adequados às necessidades, ora nem mais!!!
não arreei no q.e.d. porque aparece muito como quod est demonstratum (fica - assim - demonstrado) sem haver a intenção... só que não fica... e a expressão era (in illo tempore ) dedicada a questões (mais) sérias.
hoje, só pode ser por brincadeira, por snobismo, por ignorância
brinquemos, então
Modern humorous usage
Q.E.D. is sometimes jokingly claimed to abbreviate "quite easily done". Q.E.D. can also be used to ridicule the specious reasoning of another person by mockingly attaching it to the end of a poor argument, which was not in fact successfully demonstrated or presented.
Q.E.D. was also mentioned humorously by the character of the British Prime Minister Jim Hacker, in the episode "The National Education Service" of the BBC sitcom Yes, Prime Minister.
It was also used humorously in The Hitchhiker's Guide to the Galaxy by Douglas Adams in the section dealing with "Babel Fish" (a magical creature that feeds on one language and excretes it in any other).
QEF, os espanhóis têm um melhor aproveitamento, nós ficamos pelo CQD, tendo tudo partido dos gregos.