Quinta-feira, 6 de Outubro de 2011

PEQUENAS/GRANDES FORTUNAS

Yvonne Gilbert

 

Fosse em avião o trajecto de regresso a Lisboa, Coimbra mais teria sido do que escala pela permanência até sete de Outubro – aniversário em que renovo desejos de outros se sucederem. Costumo dizer:  _ “Estes já cá cantam!” E será dividido o dia entre amores que a geografia tem separado. No retorno à ‘Grande Alface’, prolongada a alegria com outros muito amados. Repartição de momentos únicos prega partidas a afectos merecedores de tempo inteiro. Mas estou e serei feliz na partilha se, quiçá, for chegado o momento em que um ano a mais perfará soma bonita do mesmo modo que todas o foram pela lembrança da dúzia de meses com balanço feliz – a ‘contentinha’, neste povo de «inhos» e «inhas», é parca em exigências de grandes coisas quando as pequenas aportam maiores fortunas.

 

Em dia feriado, o de ontem, a Baixa de Coimbra, é encanto que o espírito retém – artesanato de bom gosto e habilidades mestras expostas na Ferreira Borges e Visconde da Luz; passeantes nossos e de várias partidas do mundo, esplanadas a abarrotar, calor a mais para quem da Estrela desceu. Se já na “Casa do Pastor”, metros acima do meu abrigo em Gouveia, havia comprado parte dos presentes de Natal, na passeata por Coimbra, vazia de gentiaga dos serviços, completei-os. Neste particular, possuo a riqueza de tempo disponível que me permite não assinar oferendas provindas de centros comerciais em horas últimas antes da Consoada. Com tempo e amor, decido o para quê e para quem, ajuízo custos e beleza. Tamanho prazer na escolha é instante felizardo! Venham mais.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

publicado por Maria Brojo às 07:10
link | Veneno ou Açúcar? | favorito
4 comentários:
De Veneno C. a 6 de Outubro de 2011
Então tratemos apenas de grandes fortunas: tudo o que lhe podemos desejar de melhor no resto da sua vida em tróica de SDA (saúde, dinheiro & amor).

Com uma tróica*** cheia de parabéns (e para vais!) pelos mais doze completados e que o que se segue não seja um a mais mas um amais e mais um numa conta longa de prosper idade ;-)

http://www.youtube.com/watch?v=NhayXa2LLAo

*** Carruagem ou grande trenó russo, puxado por três cavalos.
De Cão do Nilo a 6 de Outubro de 2011
Parafraseando João de Deus:

"Mas fazer anos, não caia nessa!
Olhe que a gente começa
Às vezes por brincadeira,
Mas depois se se habitua,
Já não tem vontade sua,
E fá-los queira ou não queira!
;))))

Parabéns Tereza C.


And above all no hard feelings....

Seu

Cão
De justo a 6 de Outubro de 2011
Beijos Tati...

http://www.youtube.com/watch?v=Y7txsghKFmA
De Cão do Nilo a 7 de Outubro de 2011
Pensei, pensei e como dizem que parabéns antecipados dão azar, hoje" no dia", aqui renovados seguem acrescidos de prenda poética e musical:

Excerpts from Cohen`s: "Please Don't Pass Me By"


I was walking in New York City and I brushed up against the man in front of me. I felt a cardboard placard on his back. And when we passed a streetlight, I could read it, it said "Please don't pass me by - I am blind, but you can see -I've been blinded totally - Please don't pass me by." I was walking along 7th Avenue, when I came to 14th Street I saw on the corner curious mutilations of the human form; it was a school for handicapped people. And there were cripples, and people in wheelchairs and crutches and it was snowing, and I got this sense that the whole city was singing this:

Oh please don't pass me by,
oh please don't pass me by,
for I am blind, but you can see,
yes, I've been blinded totally,
oh please don't pass me by.

And you know as I was walking I thought it was them who were singing it, I thought it was they who were singing it, I thought it was the other who was singing it, I thought it was someone else. But as I moved along I knew it was me, and that I was singing it to myself. It went:

Please don't pass me by,
oh please don't pass me by,
for I am blind, but you can see,
well, I've been blinded totally,
oh please don't pass me by.
Oh please don't pass me by."
Well I sing this song for you Blonde Beasts, I sing this song for you Venuses upon your shells on the foam of the sea. And I sing this for the freaks and the cripples, and the hunchback, and the burned, and the burning, and the maimed, and the broken, and the torn, and all of those that you talk about at the coffee tables, at the meetings, and the demonstrations, on the streets, in your music, in my songs. I mean the real ones that are burning, I mean the real ones that are burning..."


http://youtu.be/CyNSSYAEm9I


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