Nascida em localidade prosaica, fascinam-me nomes extraordinários dos sítios. Ainda pequenota, engraçava com a designação dos respectivos habitantes. Cabra, por exemplo, situada numa das margens cimeiras do Mondego; chamar «cabrões» aos que ali foram nados ou viviam não me parecia sensato. Mudança ajuizada, e a terra passou a Ribamondego, entrando tudo nos eixos.
De casos semelhantes está o país cheio. Cabrão e Cabrões resistem em Ponte de Lima e Santo Tirso, respectivamente. Ah valentes! «Vendas» há quatro: dos Pretos, das Raparigas, da Porca e das Pulgas. Vaginha, Vale da Rata e Vale de Mortos não desmerecem em originalidade. Punhete, para os lados de Valongo, Picha em Pedrógão e Purgatório são embaraço bastante paro os nativos que têm de o fazer constar. Cabeçudos, Bicha, Às Dez e Aliviada são decentes terras nortenhas. Decentes, mas um estorvo: Nascimento? Às Dez. Ou Aliviada. Ou Bicha. Configure-se, nestes casos, o fácies do burocrata de serviço e a reacção da fila que atrás aguarda, senha na mão e desespero no rosto - um pavor!
Teclas amigas informaram:” Bustos, Ancas e Mamarosa, formam o triângulo amoroso de Aveiro. Um pouco mais a Norte, a terra com menos letras de Portugal: um "U" e um "l" apenas: Ul, a escassos km de Oliveira de Azeméis. À entrada de uma bonita vila Alentejana, lia-se a placa "Manço". A população insurgiu-se por faltar o "s" no final - é que ali, não era só um, eram todos mansos, ou melhor, de Manços.” “Na EN 109, direcção Aveiro/Figueira da Foz, Carapellhos) é localidade.” E mais haveria para anotar, fosse profundo o conhecimento do país.
Cara Senhora: O meu nome é Silvério Manata e aproveito para lhe dar os parabéns pelo seu excelente blogue que tenho na minha lista de favoritos. Sou natural e residente na localidade que refere como Carapalhos. Para que conste, cumpre-me informá-la que a citada aldeia se chama Carapelhos. A não ser a exactidão do nome, nada acrescenta ao mérito, ou falta dele, que o sítio possa ter. Para dele tomar conhecimento, apelo à sua salutar curiosidade pelas coisas da ruralidade. Vai ver que há-de valer a pena. Com a maior consideração. Silvério Manata.
outra bela descoberta é que o ciclo das estações interfere com o ciclo das aparições e que talvez o cair das folhas faça lembrar os despidos Carapalhos e as peludas Ratas
Moe mai e hine Sleep girl i te moenga roa the long sleep Raro i te rata beneath the rata tree mokemoke a. alone.
Ma te Atua May God koe e tiaki mai e. keep you. Moe mai e hine Sleep girl i te moenga roa. the long sleep.
http://www.youtube.com/watch?NR=1&v=ILK4DAU5f00
só é pena que a grande popularidade do SPNI tenha infetado a teia de Carapalhos e muito mais
para tentar limpar
E to matou Matua i te rangi Kia tapu tou Ingoa Kia tae mai tou rangatira-tanga.
Kia meatia tau e pai ai ki runga ki te whenua, kia rite ano ki to te rangi.
Our Parent in the spirit world Sacred is your Name Bring us Your Chiefly rule;
May it happen in the way that is to You, good; may it happen on earth in the same way as in spirit world.
Homai ki a matou aianei he taro ma matou mo tenei ra. Murua o matou hara Me matou hoki e muru nei i o te hunga8 e hara ana ki a matou. Aua hoki matou e kawea kia whaka-waia;
Give us now the food we need this day. Strip us of our sins; Give us back what we have lost; so that we, the slaves of sin, may be with you again. Do not lead us into temptation;
Engari whaka-orangia matou, i te kino: Nou hoki te rangatira-tanga, te kaha, me te kororia, Ake, ake, ake. Amine.
May we be whole, away from things evil; Through your chiefly position, is the power and the glory.
E dizia o Manuel da Fonseca(há muitos quilos atrás) comendo a sua sopita num tasco ao cimo das escadinhas do Duque. A verdade meus amigos, a verdade.... é um prato de sopa...
Dona Abastança «A caridade é amor» Proclama dona Abastança Esposa do comendador Senhor da alta finança.
Família necessitada A boa senhora acode Pouco a uns a outros nada «Dar a todos não se pode.»
Já se deixa ver Que não pode ser Quem O que tem Dá a pedir vem.
O bem da bolsa lhes sai E sai caro fazer o bem Ela dá ele subtrai Fazem como lhes convém Ela aos pobres dá uns cobres Ele incansável lá vai Com o que tira a quem não tem Fazendo mais e mais pobres.
Já se deixa ver Que não pode ser Dar Sem ter E ter sem tirar.
Todo o que milhões furtou Sempre ao bem-fazer foi dado Pouco custa a quem roubou Dar pouco a quem foi roubado.
Oh engano sempre novo De tão estranha caridade Feita com dinheiro do povo Ao povo desta cidade.