Michael Shapcott, Hemera
Elsa, dirigindo-se aos italianos não conseguiu proferir o termo “sacrifícios” a que ficam doravante obrigados os concidadãos pela reforma das pensões. E quem é a mulher sensível que não escondeu lágrimas e voz entupida perante as câmaras? _ De seu nome, Elsa Fornero; como função ministra do 'Trabalho e dos Assuntos Sociais' do recente governo de Itália; no curriculum, professora universitária, depois, membro do conselho de administração de importante banco do país (mais aqui). Acusada de encenar o momento que hoje os satélites e cabos ópticos distribuem no mundo. Resultado: as bolsas europeias festejam os pacotes restritivos anunciados, os italianos engolem-nos sem digestão e começam a entender que o burlesco habitual no defunto ‘governo Berlusconi’ não fez parte do cloreto de sódio e água das lágrimas da Elsa.
No ranking europeu definido pelo Financial Times das melhores escolas que formam executivos em economia e gestão, foram promovidas duas instituições portuguesas: a “Nova” passou do septuagésimo quarto lugar do ano anterior para trigésimo nono, a “Católica” subiu para trigésimo terceiro. Encabeça a lista, pela terceira vez consecutiva, a "Haute Ecole Commercial de Paris". Honra-nos o reconhecimento de excelência das faculdades de economia e gestão, das pós-graduações que proporcionam e ficam, assim, entre as quarentas melhores europeias. Indo além, talvez num futuro por anunciar os formados que dirigem dinheiros das empresas e nacionais introduzam pensares novos e lúcidos que nos beneficiem e, por isso, promovam.
CAFÉ DA MANHÃ
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