DiegoRivera (Guanajuato, 8 de Dezembro, de 1886 – San Ángel, 24 de Novembro de 1957), Frida Kahlo
Para quem trabalha no horário que já foi das nove às cinco e agora termina quando calha dando jeito ao patrão, é de aproveitar este oito de Dezembro para despedir o sono atrasado da semana. De caminho, é juntar a despedida deste feriado santo, das ‘As’ sem portagens, duns euros mensais, do “vou ali já venho que a ‘Ax’ é rápida e ponho-me lá num pulo”. Para gozar ócios nesta quinta melhor ficar em casa com um livro na mão ou caminhar em passo estugado no espaço verde mais próximo ou entreter a família com jogos que todos envolvam ou repor a conversa comum em dia. Vale o fecho da maioria do comércio de bairro que assim desvia de gastos os passantes e contribui para a nossa economia subir um degrau a caminho da forca em espera.
Recuados estão os ânimos do “não pagamos, não pagamos!” Agora, após o jogo do «glorioso» na Luz, reúnem-se meia dúzia de revoltados junto às novas portagens que começaram a sacar às zero horas d’hoje. Mascaram-se de Cavaco, de Sócrates, de Pedro Passos Coelho sem esquecerem, lá para os Algarves, Paulo Portas, Macário Correia e os deputados algarvios Miguel Freitas (PS) e Mendes Bota (PSD). Um esquife com a forma do mapa algarvio e está feita a «manif». “Juram a pés juntos” utilizarem doravante a mortífera “125 Azul”, resistem um par de horas e, depois, “ala pra cama que se faz tarde, tenho a mulher à espera e não quero que me atazane logo hoje q’tou feliz como um alho por o Benfica continuar na Liga dos Campeões.”
Durante este feriado que à meia-noite vai a enterrar sem honra nem glória, são prováveis pedras, cacetadas e uns “agarrem-me que me vou a eles” por gargantas inflamadas e espíritos tementes a passarem por indignados com outros valentes «eles».
CAFÉ DA MANHÃ
Lembra o Google: 125º aniversário de Diego Rivera (Guanajuato, 8 de Dezembro, de 1886 – San Ángel, 24 de Novembro de 1957).
Comentou: “A si, que (d)escreve como poucos, pergunto, advogado-do-diabo, no primeiro grande parágrafo é de 'delikatessen' que fala? A segunda grande tirada, a tender no fim para o mesmo tom (porque será?) sempre vai dizendo, muito bem, disto e daquilo, do que só sabem as grandes almas penadas. Grande escrita, bonita voz... mas com distracções, a dar a mão ao lugar comum do ademane ou da encenação; porquê!?”
"Verdade, verdadinha" – não perco, nem quero, esta e outras interjeições aprendidas na Beira dos meus verões -, à segunda pergunta não sei responder. Razão simples: da arte de bem-escrever nada sei. A minha escrita é, tão somente, outra forma de respirar (lugar-comum, sei!), A escrita complementa a respiração que a ciência me permite. Isenta de regras, aquela. Inocente. Sem outro objectivo que o prazer de reflectir ou vazar por escrito emoções. Escrevo o fruto que pende da árvore da minha sensibilidade. Escrevo como estou no mundo. Escrevo sem cuidar do agrado ao leitor. Não faço melhor por que não sei. Gostaria de evitar afectações. Mas como, se nem dou conta delas e no texto "Como a Audrey Hepburn" ignoro onde estejam? Tenha por certo, caro Pirata, jamais pretender o logro. Não desminto o pudor de resguardar vívidas memórias ou sentimentos por via da condição de uma apaixonada racional (esta coisa existe?).
Continuem os estimados comentadores a sublinharem os meus vícios de escrita. Porém, não esqueçam – neste particular, sendo extrema a minha ignorância, por favor, enquadrem a crítica ou jamais aprenderei. Uma nota: quem conhece a mulher de que a Tati é fracção, sabe que a mentira não vai comigo nem eu com ela. Tenho a sina da verdade, por indesejada que seja. Silêncio, a mulher mantém. Mas, possuindo olhar delator, nada mais pode ou sabe fazer.»
comentário
«Se me permite e porque este meio assim exige (e você e eu também), não enjeitando o comentário, digo-o de outro modo, agora inequívoco embora um tanto insípido:
A si, que escreve como poucos, digo, anjo-e-demónio, no primeiro grande parágrafo é de 'delikatessen' que fala. A segunda grande tirada sempre vai dizendo, muito bem, disto e daquilo, do que só sabem as grandes almas penadas. Grande escrita, bonita voz... mas com distracções a dar a mão ao lugar comum; porquê!?»
moderação
«Pirata-Vermelho - Não, sei. Esse é o meu problema ;) »