Autor que não foi possível identificar, Ossi Hiekkala
“Dos fracos não reza a história”. Injusto e baralhado dito por não valorizar os comedidos e resistentes, por confundir fortes e arrogantes, fracos com medrosos, estes como sacos ambulantes de terrores e dúvidas sistemáticas nos outros e nos amanhãs. O ideal seria personalidade sólida temperada pela contenção. Identificamo-nos com os fortes, mas quão inseguros e perdidos e receosos e tímidos nos sabemos... Rejeitamos a fraqueza, porém é a comum inspiração dos comportamentos. Somos mistura de força e fragilidade. Como uma pedra de sal - poderosa nas ligações eléctricas que a unem, fracturada à mais leve tracção.
Na pujança dos castelos, gentes procuravam-nos como abrigo; sob as fundações encontravam refúgio, enquanto outros cumpriam penas nas masmorras negras. Das ameias, era abarcado o horizonte e feita vigilância que atemorizasse agressores; por ali, defesa e ataque. Duas portas ligavam o castelo ao exterior: a principal, vigiada e porventura servida por ponte levadiça, a segunda tradicionalmente conhecida pela «da traição». Dissimulada, fácil de proteger; todavia vulnerável - bastava um espião ou traidores dentro do castelo na posse da chave adequada. E quem somos perante a encastelada personalidade construída, senão espiões e traidores do «ser» à custa de artimanhas várias? Bem podemos julgar-nos, zelosamente, protegidos de ferimentos que nos auto-infligimos. É mentira!
Terá sido um momento de autoflagelação ou de desencanto com a solidão do amado Prado?
Não haverá qualquer injustiça nem baralhação no dito 'Dos fracos não reza a história' pois rezará dos outros todos porque alguma coisa representam e a história só falará de quem se fez notar. Os fracos serão anónimos, bons ou maus, não serão recordados por serem vulgares para o que a história regista.
Há quem o tenha dito doutra forma:
"Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, pois o mundo pertence a quem se atreve, e a vida é MUITO para ser insignificante"» Charles Chaplin
Do mesmo, algum veneno açucarado:
A vida é maravilhosa se não se tem medo dela.
Amo as mulheres, mas não as admiro...
Pensamos demasiadamente Sentimos muito pouco Necessitamos mais de humildade Que de máquinas. Mais de bondade e ternura Que de inteligência. Sem isso, A vida se tornará violenta e Tudo se perderá.
Que os vossos esforços desafiem as impossibilidades, lembrai-vos de que as grandes coisas do homem foram conquistadas do que parecia impossível.
Se o que você esta fazendo for engraçado, não há necessidade de ser engraçado para fazê-lo.
Num filme o que importa não é a realidade, mas o que dela possa extrair a imaginação.
Se matamos uma pessoa somos assassinos. Se matamos milhões de homens, celebram-nos como heróis.
A beleza é a única coisa preciosa na vida. É difícil encontrá-la - mas quem consegue descobre tudo.
A humanidade não se divide em heróis e tiranos. As suas paixões, boas e más, foram-lhe dadas pela sociedade, não pela natureza.
Conhecer o homem - esta é a base de todo o sucesso.
Se tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando, falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da platéia que sorria.
Amo o público, mas não o admiro. Como indivíduos, sim. Mas, como multidão, não passa de um monstro sem cabeça.
O assunto mais importante do mundo pode ser simplificado até ao ponto em que todos possam apreciá-lo e compreendê-lo. Isso é - ou deveria ser - a mais elevada forma de arte.