A tepidez. O escuro. A lassidão do primeiro gesto. Os olhos que se entreabrem. A fímbria de luz atrevida sob a porta. Pálpebras de novo descidas. Fruir do silêncio, da maciez dos lençóis, do sereno espertar. A coluna, os membros que dilatam e, no deslizar, devolvem energia a cada músculo. O estado de vigília acentuando a respiração. Como se célula a célula o dia acordasse. A doçura tranquila que anuncia a manhã.
Aberto à luz, o espaço caseiro é cenário afectuoso. Nada diz, mas conheço-lhe a precisão de respirar. Janelas abertas, o ar limpo devolve cor e lustro ao palco da minha intimidade. Mas é para o exterior que me viro. Para a morrinha da chuva. Para os verdes mansos e perenes que o Inverno não desfolha, apenas escurece o tom. Para o horizonte amplo. Para o vigor da frescura que a face reanima. O espírito, esse, ingere suculento pequeno-almoço por via da contemplação do parque, antes, espojado a meus pés.
Um aroma forte. Um café. Chávena verde lima na mão. Vapor cheiroso que inaugura o dia. Depois, bebericar. Suspensa a chuva miúda, a luz espevita, afasta a neblina espessa e surge o azul. O sol é tímido, mas como alterou as cores! Vivificou-as, devolveu-lhes brilho e à cidade desejo de acordar. Dia sem história prometida. No anonimato dos dias nada o lembrará. Porém, hoje é mais um na minha vida. Ontem, não sabia se o veria nascer. Se dele ficar memória boa para contar, melhor.
O putativo cambalacho dos Estados Unidos ao manipularem a saúde dos representantes maiores da América Latina adoecendo-os por via do cancro espanta. Ou não. Recordo o conto(?) de já nos países abrangidos pela finada União Soviética rolar a suspeita das «secretas» utilizarem guarda-chuvas com extremos de varetas aguçadas munidas de venenos biológicos - numa picada, eliminarem a saúde escorreita das vítimas. ‘Estórias’ ou História? Facto é o crescimento médio dos países latino-americanos oscilar entre três a quatro por cento. Os «States» definham e a Europa com eles. Certo é, no imediato, os madeirenses pagarem trinta euros por uma botija de gás cujo conteúdo não vale mais que meia dúzia de euros. Perguntou amigo informado nestas coisas do «economês» e «politiquês»: _ Qual o destino da impressiva diferença entre o pago e o custo real?
Se acrescer que a família Sebastião, pais, filhos e netos, espera tolerância do governo do Canadá onde vivem há dez anos com o estatuto de clandestinos para ali permanecerem ou segue hoje, directa, para Rabo de Peixe, duvido que lembranças adoráveis marquem 29-12-2011 no meu calendário. Solidariedade íntima e militante acarreta consequências.
solidariedade militante trocada por miúdos? ver o dia tão animado presssupõe risco de morte anunciada? tem testamento feito?
qual o espanto pelo gás da Madeira? quanto custa cá? e qual a margem que não sabem para onde vai?
a chávena é muito elucidativa mas não rima com o verde nem está na mão com a lima, acrescendo os marmelos sem registo ;-))
com história prometida fica a demissão da senhora do roçamento?
Os botões da blusa que voce usava E meio confusa desabotoava Iam pouco a pouco me deixando ver No meio de tudo Um pouco de voce Nos lençois macios Amantes se dão Travesseiros soltos Roupas pelo chão Braços que se abraçam Bocas que murmuram Palavras de amor Enquanto se procuram Chovia lá fora E a capa pendurada assistia a tudo E não dizia nada E aquela blusa que voce usava Num canto qualquer Tranquila esperava
Entre acólitos (as) dá para engatar alguma coisa? Ou cada vez que a escrevinhadora desce ao real e fala do politiquês tudo assobia para o lado e (bom gosto) gostariam de lhe saltar prá espinha.... Como diria Mel Brooks no movie ""History of the World": Fuck the poor.... E como diriam alguns acólitos" boys and girls" mailo putedo todo deste sítio mal frequentado que se f...am os madeirenses e já agora os "cubanos "do contnente....
De Amigo do Pirata Verdadeiro a 29 de Dezembro de 2011
Ricin as a biological weapon.....
Ricin is well suited as a weapon of terrorism for two reasons. Easily disseminated, it is deadly in small doses and it is easily accessible. “The technology for making it is low enough that literally any crank working in his basement can create a ricin preparation of some sort, “ said Jonathan Tucker, a biological weapons expert with the Center for Nonproliferation Studies at the Monterey Institute of International Studies. “You can't do that as easily with anthrax. “ Ricin has been used for assassinations and small-scale attacks. In one of the most famous assassinations of the Cold War, Bulgarian secret police in 1978 used a tiny pellet of ricin, fired from a specially designed umbrella, to kill dissident Georgi Markov on a street in London. Ricin is not well suited as a weapon of mass destruction. At least a half-dozen countries, including the United States and Iraq, have sought to weaponize ricin. However, bioweapons scientists found they needed tons of ricin to deliver lethal doses to a battlefield. Also, ricin poisoning is not contagious. It cannot be spread from person to person through casual contact, minimizing its large-scale effects. In 1962, U.S. Patent No. 3,060,165 was issued to H.L. Craig et.al. for “Preparation of Toxic Ricin” In the 1940s the U.S. military experimented with using ricin as a possible warfare agent. Ricin was possibly used as a warfare agent in the 1980s in Iraq and more recently, by terrorist organizations.
Tem razão Terezinha e o Chavez também. Isto não é um mundo para ingénuos... nem para boys e girls quando toca a matar ou morrer . Mas eu tenho um terno coraçãoe desaprovo métodos tais...