Podia ter sido pior. Todavia, cansada das desgraças e graças e graçolas da governação e da Assembleia propaladas pelos cabos e ondas, optei por indagar desde há quantas décadas o povo que me inclui continua globalmente pejado de «calimeros» e mexilhões. Saltitei no You Tube, jornais foram hipótese, mas dalguns conheço terços diários que não se limitam a Maio (mês dos rosários em honra de Maria). Então, usei a ferramenta banal da actualidade. Não me saí mal. Comecei pela publicidade d’antanho que retrata costumes e conceitos. Os anúncios doutras eras, excertos de programas televisivos são reveladores das regras sociais e dos desgostos que gerações anteriores experimentavam. E depois, quero lá saber da decoração insultuosa nos corredores por onde têm acesso as equipas contrárias que na erva de Alvalade disputam «futebóis»!
Mais: afundaram as vendas em Valença e Vila Real de Santo António para a celebração dos ‘Reis’ em Espanha. Alguém esperava outra coisa? _ Os bolsos de nuestros hermanos não estão melhores que os nossos. Sugestão: alegremo-nos com a beleza das Janeiras tradicionais e esqueçamos o «número» das cantadas em Belém. Havendo «pilim», que seja partida fatia de bolo-rei e a comamos, preferencialmente, com boca fechada para dispensarmos a outrem a tragédia das passas e amostras de nozes em rolo mastigado.
caraaago para a tal decoração dita insultuosa: não tem nada de reis antes de vilões e mostra como há uma vontade (no Público?) de ver sangue a correr...
carece de novidade... pois é só mais uma das habituais provocações :-(
convenhamos que a época natalícia se deve encerrar com votos e bolos que desejavelmente durassem até à Primavera ;-)
Que corra o sangue e abaixo o Cavaco e bolo rei do centrão.... Atão a mnina esqueceu-se da Jeanne d`Arc que é santa e tudo? Santa Joana d'Arc Joan of arc miniature graded.jpg Virgem d'Orleans Nascimento 6 de Janeiro de 1412 em Domrémy-la-Pucelle, Lorena França Morte 30 de maio de 1431 (19 anos) em Ruão, Alta Normandia França Veneração por Igreja Católica Beatificação 1909, Roma por: São Pio X Canonização 16 de Maio de 1920, Roma por: Papa Bento XV Festa litúrgica 30 de maio Padroeira França Portal dos Santos
Santa Joana d'Arc (em francês Jeanne d'Arc) (Domrémy-la-Pucelle, 6 de janeiro de 1412 — Ruão, 30 de maio de 1431), por vezes chamada de donzela de Orléans, era filha de Jacques d'Arc e Isabelle Romée e é a santa padroeira da França e foi uma heroína da Guerra dos Cem Anos, durante a qual tomou partido pelos Armagnacs, na longa luta contra os borguinhões e seus aliados ingleses.
Descendente de camponeses, gente modesta e analfabeta, foi uma mártir francesa canonizada em 1920, quase cinco séculos depois de ter sido queimada viva.
Segundo a escritora Irène Kuhn, Joana d'Arc foi esquecida pela história até o século XIX, conhecido como o século do nacionalismo, o que pode confirmar as teorias de Ernest Gellner. Irène Kuhn escreveu: Foi apenas no século XIX que a França redescobriu esta personagem trágica.
François Villon, nascido em 1431, no ano de sua morte, evoca sua lembrança na bela Ballade des Dames du temps jadis ou seja, Balada das damas do tempo passado -
Et Jeanne, la bonne Lorraine Qu'Anglais brûlèrent à Rouen; Où sont-ils, où, Vierge souvraine? Mais où sont les neiges d'antan?
Antes aos fatos relacionados, Shakespeare tratou-a como uma bruxa; Voltaire escreveu um poema satírico, ou pseudo-ensaio histórico, que a ridicularizava, intitulado «La Pucelle d´Orléans» ou «A Donzela de Orléans» [1] Gravura de 1505
Depois da Revolução Francesa, o partido monárquico reavivou a lembrança da boa lorena, que jamais desistiu do retorno do rei.
Joana foi recuperada pelos profetas da «França eterna», em primeiro lugar o grande historiador romântico Jules Michelet. Com o romantismo, o alemão Schiller fez dela a heroína da sua peça de teatro "Die Jungfrau von Orléans", publicada em 1801.
Em 1870, quando a França foi derrotada pela Alemanha - que ocupou a Alsácia e a Lorena - "Jeanne, a pequena pastora de Domrémy, um pouco ingênua, tornou-se a heroína do sentimento nacional". Republicanos e nacionalistas exaltaram aquela que deu sua vida pela pátria.
Durante a primeira fase da Terceira República, no entanto, o culto a Joana d'Arc esteve associado à direita monarquista, da qual era um dos símbolos, como o rei Henrique IV, sendo mal vista pelos republicanos.
A Igreja Católica francesa propôs ao Papa Pio X sua beatificação, realizada em 1909, num período dominado pela exaltação da nação e ao ódio ao estrangeiro, principalmente Inglaterra e Alemanha. Source Wikipedia
Atão e o Aristides mnina?Salvou pázadas de judeus----
A 8 de Julho de 1940, Aristides, de volta a Portugal, será punido pelo governo de Salazar, que priva o diplomata de suas funções por um ano, diminuindo em metade o seu salário, antes de o enviar para a reforma. Para além disso, Sousa Mendes perde o direito de exercer a profissão de advogado. A sua licença de condução, emitida no estrangeiro, também lhe é retirada.
O cônsul demitido e sua família, bastante numerosa, sobrevivem graças à solidariedade da comunidade judaica de Lisboa, que facilitou a alguns dos seus filhos os estudos nos Estados Unidos. Dois dos seus filhos participaram no Desembarque da Normandia.
Ele frequentou, juntamente com os seus familiares, a cantina da assistência judaica internacional, onde causou impressão pelas suas ricas vestimentas e sua presença. Certo dia, teve de confirmar: "Nós também, nós somos refugiados".
Em 1945, Salazar felicitou-o por Portugal ter ajudado os refugiados, recusando-se no entanto a reintegrar Sousa Mendes no corpo diplomático.
A sua miséria será ainda maior: venda dos bens, morte de sua esposa em 1948, emigração dos seus filhos, com uma excepção. Após a morte da mulher, Aristides de Sousa Mendes viveu com uma amante francesa que, segundo testemunhos da época, muito contribuiu para a sua miséria.
Aristides de Sousa Mendes faleceu muito pobre, a 3 de Abril de 1954, no hospital dos franciscanos em Lisboa. Não possuindo um fato próprio, foi enterrado com um hábito franciscano.As pessoas salvas por Aristides
Cerca de trinta mil vistos foram emitidos pelo cônsul Sousa Mendes, dos quais dez mil a refugiados de confissão judaica.
Entre aqueles que obtiveram um visto do cônsul português contam-se:
Políticos:
Otto de Habsburgo, filho de Carlos, o último imperador da Áustria-Hungria; o príncipe Otto era detestado por Adolf Hitler. Ele escapou com a sua família desde o exílio belga e dirigiu-se aos Estados Unidos onde participou numa campanha para alertar a opinião pública. Vários ministros do governo belga no exílio
Artistas:
Norbert Gingold, pianista. Charles Oulmont, escritor francês e professor na Universidade de Sorbonne. Ilse Losa, escritora, que residiu no Porto e escreveu obras como por exemplo "o Mundo em que vivi". Source Wikipedia
Saudades e muitas dos tempos de felicidade da altura dos livros esculares mencionados.Saudades das conversas em familia.Saudades do gloriamente sós.Agora estamos mais acompanhados de credores,de assaltos,de vigaristas,e de chulos.O sr.Seguro é mais um destes que nunca trabalhou mas vai chegar onda chegou o chulo do Socrates.Saudades da ditadura onde havia trabalho para toda gente,ordem e respeito .Esta triste democracia é=cambada de ladroes.
concerteza temos que lutar (votando & participando) contra o que ainda está mal e sem fugir à verdade das coisas que nos atrofiam e não são só os 'calimeros' não... há coisas que, além de não terem graça são mesmo uma desgraça :-(