Desde que o ‘pega-monstros’ chamado crise nos afundou, menos divórcios dão entrada nos tribunais e notários. Explicações, muitas. Algumas: se o rendimento mensal de dois não chega para dividir contas, um ainda menos; processos que envolvam advogados e custas estão fora do alcance da vasta maioria das bolsas conjugais; casais/amantes cujo afecto sólido mais ordena reforçam a ligação neste tempo medíocre em benesses; preocupações bastam as bastantes e acrescer outra é como sardinha a mais na carga de quadrúpede asinino. Assim sendo, as conjugalidades vão-se arrastando, ficando, quiçá, fortalecidos elos nos casais, mais pródiga a maré da vontade de solucionar desavenças – se tem que ser, que seja o melhor possível.
Parece terminada a saison do fast food, uma sopa bem confeccionada alimenta saudavelmente várias bocas e é mais barata, fast sex, obriga a jantarinhos, copos, preservativos e rendas telefónicas, do fast life, ‘pede agora, paga depois’. Historicamente, em tempos recessivos há evolução social. Que a mais-valia da cola dos sentimentos positivos traga às famílias entendimentos novos e harmonia real.
crise parecer-se com 'pega-monstros' já será efeito colateral da dita?
como o 'quadrúpede asinino' será definidor do valor literário da mulher? nem vontade de rir dá...
concluindo que a 'crise que nos afundou' já vai mostrando alguns efeitos nucleares, com vantagens no sentido da poupança... o que gera economia positiva e o ciclo da retoma inicia-se... talvez 'escrevendo direito por linhas tortas' como nos antecedentes em que o idealismo governava o materialismo?
classificar arrastadas as conjugalidades que passaram a sofrer com o fortalecimento dos afectos é talvez o sentido paralelo que levou ao vídeo do 'silly putty' (ou levaria ao velho aforismo do caça moscas)?
combinar 'saison' avec 'fast food' também é muito criativo e ganha-se enormemente em poupança com uma sopa para várias bocas e que até faz-te sexo sem preservativos e sem bordados a proteger o té-lé-lé: volta-se ao tempo da outra senhora e vai haver de novo crescimento da população e abonos familiares... e já não acabará o mundo no final deste ano... ;-))
Brinquem brinquem .... Quando o macaco for pai do irmão l(como no tem po do orgulhosamente sós rural) lá se vai aprosápia judeo - cristã .... brinquem brinquem