Amigo de há muitos anos afirma terem todos os humanos “esqueletos no armário.” Das mulheres amigas e confidentes, sem procuração que me credite, desvendo opiniões. Os homens do cinema classificamos segundo os itens seguintes:
- os que apetecem para um café rápido somente numa de acordar (Brad Pitt);
- aqueles que dão para almoçar durante a hora prevista entre manhã e tarde laboral (George Clooney);
- os que servem para five o’clock tea (Mel Gibson);
- aqueles a que apetece dar colo para carpirem mágoas (Hugh Grant);
- aqueles que num jantar inconsequente resolvem a nossa fantasia (Pierce Brosman);
- outros com quem apetece despender um serão colorido (John Malkovich);
- os divinos que nos tirariam o senso e adeus (Paul Newman, Sean Connery, Morgan Freeman);
- os de para sempre até que a vida nos separe (às primeiras, não lembro nenhum).
Mas já nos tinham avisado, há quase um ano (o que faria com este galã?):
Passos avisa: "Não podemos ter esqueletos no armário" por Liliana Valente, Publicado em 13 de Abril de 2011
Líder do PSD diz que Portugal precisa de mais medidas de austeridade além daquelas que foram propostas no PEC IV e garante acordo porque Portugal precisa
[SONETO DO PREGADOR PECCADOR]
Bojudo fradalhão de larga venta, Abysmo immundo de tabaco esturro, Doutor na asneira, na sciencia burro, Com barba hirsuta, que no peito assenta:
No pulpito um domingo se apresenta; Prega nas grades espantoso murro; E acalmado do povo o grão sussurro O dique das asneiras arrebenta.
Quattro putas mofavam de seus brados, Não querendo que gritasse contra as modas [qu'rendo] Um peccador dos mais desaforados:
"Não (diz uma) tu, padre, não me engodas: Sempre me ha de lembrar por meus peccados A noite, em que me deste nove fodas!"
[SONETO AO VIL INSECTO] [anonymo]
Emquanto a rude plebe alvoroçada Do rouco vate escuta a voz de mouro, Que do peito inflammado sae d'estouro Por estreito boccal desentoada:
Não cessa a cantilena acigarrada Do vil insecto, do mordaz bezouro; Que à larga se creou por entre o louro De que a sabia Minerva está c'roada:
Emquanto o cego atheu, calvo da tinha, Com parolas confunde alguns basbaques, Psalmeando a amatoria ladainha:
Eu não me posso ter; cheio de achaques, Cansado de lhe ouvir — "Bravo! Esta é minha!" Cago sem me sentir, desando em traques.