Emily Zasada e autor que não foi possível identificar
Poderia debitar sobre o acontecido ontem durando a ‘greve geral’. Porque li mais e melhor do que o meu escasso talento de escriba faria, não resisto a publicitar excertos significativos.
- “Antes do 25 de Abril, o ridículo também tinha limites...
- "Fonte do comando da PSP do Porto disse à Lusa que foram identificadas três pessoas por arremesso de cenouras aos polícias e danos numa viatura policial."
- “Ora, por um lado temos perigosos agitadores armados de chávenas de café e cenouras, no outro, polícias armados dos pés à cabeça.”
Factos objetivos:
- “A PSP agrediu a fotojornalista da France Press em Portugal, Patrícia Melo, quando esta cobria a manifestação da Plataforma 15 de Outubro, no Largo do Chiado, em Lisboa, integrada na greve nacional. Como foi captada pelo fotógrafo da Reuters, a agressão está a pulverizar-se pelos sites noticiosos internacionais. No mesmo local, o fotojornalista da agência Lusa, José Sena Goulão, também acabou por ser alvo de constantes bastonadas por um agente da polícia. Já no chão, mesmo já depois de se ter identificado como jornalista, Goulão continuou a sofrer carga policial, tendo necessitado de intervenção hospitalar. Os confrontos terão começado, segundo fonte oficial do Comando da PSP de Lisboa, quando alegadamente alguns integrantes da referida plataforma atiraram objetos, como chávenas, junto à esplanada do café Brasileira. Um transeunte que se encontrava no Chiado acabou por socorrer a fotojornalista da France Press, mas esta não precisou de recorrer ao Hospital. A porta-voz da PSP, subcomissária Carla Duarte, garantiu que houve pelo menos três feridos, entre eles um agente que terá sido atingido com uma chávena na testa, e um manifestante detido, por ter lançado petardos e agredido policiais. No Hospital de São José, em Lisboa, encontra-se a receber tratamento o jornalista da Lusa. O cenário de violência policial contra Goulão motivou, ao início da noite, um protesto da Direção de Informação da Lusa junto do diretor nacional da PSP, o superintendente Paulo Valente Gomes.”
Outros escreveram:
- “(…) sem dúvida que houve abusos dos habituais penetras e arruaceiros que aproveitam a ocasião para causar tumultos e vandalismo, mas sinto muita vergonha de imagens como esta.”
- “A nota da PSP sobre a forma como os jornalistas se devem comportar em manifestações, nomeadamente a parte sobre onde devem ficar, quietinhos atrás da polícia, é verdadeiramente um exemplo de incompetência e fuga às responsabilidades - e, sempre, de tentativa de evitar imagens que possam ser inconvenientes. Que leva um agente a agredir alguém que visivelmente está a fotografar com material visível e volumoso?”
- "A polícia de choque foi obrigada a intervir", como se costuma dizer. Neste vídeo, vemos alguns choques a defender a ordem democrática, face a uma perigosa manifestante. Vá lá que não lhes deu para a espancar.”
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros