Mariola Bogacki
“O avanço da tecnologia assusta gerações. Por ciclo terrestre, é sabida a cantilena de pais preocupados com os filhos que, cada vez mais cedo, se encantam com as novidades. Atrás dos pais, vêm os psicólogos apregoando os perigos que as crianças correm com as tecnologias. Pode não ter filhos, mas conhece alguém que tem criança pequena e fica espantado com a rapidez com que esses jovenzinhos se mostram habilidosos com as novas máquinas. O iPhone, como aparelho relativamente revolucionário e padrão perseguido por quase todas as fabricantes de telemóveis, é a bola da vez.
Crescendo nos anos oitenta, sou da geração em que a televisão e os videogames eram máquinas que destruiriam a infância transformando-nos em adultos incapazes de nos comunicarmos ativamente. A profecia não se cumpriu e, ironia do destino, acabei tornando-me jornalista.
O debate sobre os impactos da tecnologia na educação infantil existirá sempre. Claras as opções: os pais podem escolher deixar os filhos crescerem sem regras – e nesse caso o problema não vai acontecer apenas com o uso do iPhone ou videogames ou computadores - ou podem escolher apresentar as tecnologias de maneira responsável e aprender a impor limites para o seu uso.”*
*Fonte que não foi possível identificar
CAFÉ DA TARDE
Tecnologia ao serviço de uma obra de Manet.
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