Tomando rédeas de mínimo contra poder às «gordas» dos jornais e aberturas noticiosas, matéria que eleve o imaginário e apele a valores d’antanho, recomendáveis hoje.
CAFÉ DA TARDE
Duy Huynh, pintor vietnamita, chegou aos Estados Unidos nos anos oitenta. Na sua obra, a síntese de diversos artísticos e cultural, elementos geradores de liberdade e paz. Se atingidos, nem sabemos o bem que nos faziam!
“Barca dos Sonhos” é exemplo da poesia surreal e contemporânea de Duy Huynh, bem como a quebra da descrença, de omitir o coração e privilegiar a razão.
O pintor emoldura mundo simbólico. Cada um interpretará as telas esquecendo o título original e o próprio conteúdo. Forma de procurarmos dentro de nós o mundo privado dos sonhos. (“Prooted Housing”)
Como nos sonhos, algumas das figuras de Duy Huynh flutuam ou voam. Transportam histórias densas. O que aconteceu antes? O que acontecerá depois? (“Hall Life in Full Circle”)
Temas há que emergem na obra de Duy Huynh. O tempo é um deles.“Tardiness of the Early Bird” é prova.
Sobre o tempo escreveu Duy Huynh: “Muitos afirmam que tempo é dinheiro. O dinheiro, como qualquer outro objeto, pode ser substituído se perdido. Por outra lado, o tempo é um bem para sempre perdido se não usado com sensatez.” (“Time Flies with Strings Attached”)
Embora pareça faltar ali qualquer coisa no dito em estilo menos escorreito, o que resta é mais que simples legenda a legitimar a reprodução da obra, tantas vezes não identificada.
No seu sítio, Duy Huynh esclarece: pronuncia-se yee wun.
http://www.duyhuynh.com/
Duy Huynh’s poetic and contemplative acrylic paintings symbolically reflect geographical and cultural displacement. Drawing inspiration from a variety of storytellers in formats that range from music and movies to ancient folklore and comic book adventures, Duy creates his own narratives of the human condition with ethereal characters maintaining a serene, precarious balance, often in a surreal or dreamlike setting. With his figures, Duy explores motion along with emotion in order to portray not just the beauty of the human form, but also the triumph of the human spirit. Images that recur, such as boats, trains, suitcases, and anything with the ability of flight relate to travel, whether physical or spiritual.
His work creates a mood for the viewer to explore. While much of Duy’s work is deeply personal, his clever and often times humorous use of symbolism and wordplay invites the viewer to create their own storyline.
Vietnamese born Huynh's interest in art began shortly after his arrival to the States in the early eighties. With difficulties adapting to new surroundings and language, Duy took refuge in the art of comics, cartoons, and graffiti. His first art commission came in the third grade. A fellow classmate hired Duy to draw the Teenage Mutant Ninja Turtles. Payment came in the form of 2 dollars and chocolate milk for the week. More importantly, he learned it was possible to make a connection through the use of a visual language. This simple experience serves as a reminder for him even today to always enjoy and maintain his childhood love.
Clarinho, também aqui:
"Duy Huynh cria sua narrativa própria da condição humana com personagens etéreos e serenos. Com suas figuras, Duy explora o movimento junto com a emoção, a fim de retratar não apenas a beleza da forma humana, mas o triunfo do espiritual. Poéticas e contemplativas, as imagens se repetem, barcos, trens, malas, e qualquer coisa com a capacidade de viagem, seja física ou espiritual."
"Suspend your disbelief. Artist Duy Huynh’s paintings require that you consider more with your heart than your head. Their magical realism trumps physical laws and their playful titles engage your sense of wonder…and maybe even your morality. The mood of his textured acrylic paintings tends to be wistful in their softly colored impossibilities, caught and framed in such a way as to suggest they are from the middle of a story or a dream you once had."