Karin Jurick
Neste mundo caraterizado por guerras imbecis, pela humilhação dos outros, por enganos que de ledos nada têm, por conjugações exploradoras dos cidadãos, das novas que o percorrem à velocidade das luzes, o acontecido quando é já foi – a viagem dos fotões, pelas idas aos longínquos satélites e regresso aos meios divulgadores, não apaga fósforo em menos de um sopro. E se a informação está democratizada, de tamanha ser apetece dispensá-la, alargar as grades que aprisionam múltiplos de gigabits e respirar ideias pessoais.
Ignoro se a algum observador especializado em comportamentos e pensares humanos já ocorreu teoria assim batizada. Todos experimentámos ideias que batem à porta dos meandros cerebrais e não os largam até adquirirem consistência mínima – ‘ponta por onde pegar’, soe dizer. Ora, aconteceu. Nem foi precisado extenso matutar. Questão e resposta simples: omitir crítica azeda e substituí-la por elogio vero do que de bom existe em cada um. Sai valorizado o outro, refreamos instintos primários - de malvadez todos temos um pouco.
Elogio pragmático aliado à tolerância apela ao melhor do que possuímos. Indo do pequeno ao infinitamente grande, se tem êxito nas relações interpessoais, por restritas que sejam, quais as consequências a nível planetário? Pranto dúvidas que o mundo continuasse igual.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros