Autor que não foi possível identificar Grant Wood
Em Portugal, o “Dia Mundial da Rádio” amanheceu, de novo, com notícias de fraudes e incompetências. O futebol como prato de substância. Nada que aos microfones distinga aniversário de quotidianos outros.
Ao criar o "telégrafo sem fio” em 1896, o senhor Guglielmo Marconi prestou favor ao mundo da época e do advir – na atualidade, em Timor-Leste a principal forma de comunicação ainda é a rádio pelas dificuldades nos WWW e nas receções televisivas. As estórias da História referem um sacerdote brasileiro, Roberto Landell de Moura, como inventor do rádio. Acrescentam que em 1894, com aparelho semelhante ao do italiano, terá efetuado emissões e receções de sinais até à distância de oito quilómetros – desde o bairro de Santana até à maior altitude da Avenida Paulista. Seja qual for a verdade, é dado como certo que o fanatismo cristão acusou o padre Roberto de pactuar com o demónio, destruiu as suas notas e o aparelho. Tais malfeitorias adiaram para 1900 as demonstrações públicas do invento. Marconi terá, então, ganho a corrida.
Em dia de bolo e velas, a rádio debitou escândalo de truz: os inefáveis pensantes que nos regulam para obviarem ao desmesurado aumento de rendas incomportáveis para idosos com reformas que, de pequenas, nem para o essencial chegam, deram início a elaboração de ajuda. Pronta daqui a cinco anos. Ora, em cinco anos, quem sabe quantos dos idosos carenciados viverão ainda? E até lá? Se se finarem neste intervalo de tempo, acaba-se-lhes a miséria. Sobrevivendo, que a aguentem. Um escândalo! Outra prova larápia de matreirice.
Nota: a bold o publicado aqui.
CAFÉ DA MANHÃ
2 –
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros