João Abel Manta
Trinta e nove anos repartidos entre euforia inicial, esperança muita, desolação dos portugueses na fatia maior das órbitas completas da Terra entretanto ocorridas.
Povo mal governado, povo cujo atavismo do «come-e-cala» é cumprido ainda que historicamente quebrado em esparsos momentos chave, povo com sorriso desbotado, povo sofredor, povo que encolhe alma valente e empreendedora, povo solidário, povo subordinado a mandantes focados nos umbigos, sem ideares coerentes, corruptos vezes demais. Povo à deriva.
Que já na idade madura da libertação seja bradado ‘Basta!’. Que os ânimos se alevantem. Que a luta individual e de todos por melhor se instaure. Que seja declarada guerra à prostração coletiva. Que façamos sumir os esquifes onde julgam enfiar-nos batendo ainda os corações.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros