JMW Williams - Snow Landscape Window Vladimir Kush – Atlas of Wander
Repito: gosto do cinza translúcido, quase a raiar o branco, que prenuncia nevão. Gosto dos cristais de gelo ao caírem, de encostar o nariz às vidraças e deles ver a dança, gosto do manto cristal a cristal constituído quando cobre o solo e o erguido acima dele, gosto de o desvirginar com pegadas.
Por hora e por cá, é restrito o lençol branco às alturas geográficas do país. Temporais arruínam vidas sem que as ceifem. Por isto, justos louvores dirigidos ao alto – ao ‘Altíssimo’ é decisão individual. Na América Norte, a temperatura desliza para graus negativos que desde há um século não eram medidos pelos termómetros. De novo, extremado o clima pelas doudices irresponsáveis dos humanos. Mais e pior os espera – o tempo dos remédios foi levianamente ultrapassado.
Mas também chegam boas notícias do Norte duma América enregelada. Há alguns dias, uma pesquisadora dos arquivos da Universidade de Iowa descobriu algo incrível escondido numa série de livros do século dezanove: pinturas no corte dos livros que somente podem ser vistas quando as páginas são distorcidas num certo ângulo. O Café da Manhã dá conta do ocorrido.
Nota - para mais saber, esta é ligação (http://www.thisiscolossal.com/2013/09/fore-edge-book-paintings/)
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros