Inalienável, soe ouvir-se, direito à liberdade das gentes se exprimirem. Que se exprimam e espremam no uso da fala, dos gestos e dos escritos. Que denunciem o mal feito e o mau servir público. Que desmintam a passividade atávica dos portugueses. Esticar o pescoço, cabeça fora dos limites irracionais, impostos, dignifica a pessoa. Enfiar t-shirt ou camisa ou balandrol, que na cor encerre todas as cores, expelir palavras de ordem ordenadas por líderes é direito, conjugado no singular ou no plural.
Quinta-feira, 11 de Fevereiro, 13.30h, frente à Assembleia da República, reclamação conjunta. Iniciativa de bloggers que entenderam ter chegado hora de agir. De lutar contra muralhas gigantes (agigantadas?). Razões díspares: políticas, pessoais, puras, palavrosas, minadas, mineiras – superior a metal precioso é a liberdade da fala e do pensar; incompatível com túneis esconsos e gás venenoso no ar. Não há capacete com pilha incorporada ou máscara que o evite, ou previna explosão.
Li: "Estava aqui a lembrar-me das gravações que provavam a ligação de Nixon ao assalto à sede dos Democratas, naquela investigação jornalística muito maçadora para o Presidente dos EUA a que hoje chamamos caso Watergate e que bem pode ser considerado jornalismo de buraco de fechadura." Bem lembrado, ainda que dissemelhante.
Estou disponível para guerrear. Primu: contra bufos anónimos ou encartados, fruidores do “deixa ouvir para contar”. Secundus: contra manipulação informativa. Tércio: contra gajos e gajinhas habilidosos na miserável arte de iludir, com dolo, os cidadãos. In quarto: contra massas informes.
Que sejam envergadas alvuras virginais. Menos do que poeira, tal é a modesta condição particular!, analiso subtilezas, minhas e alheias, com ardis/recheio. Quem reclama limpidez permanente é justo adiantar-se! Talvez silencie parca má-consciência e me tente.
CAFÉDA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros