Contrariando vozes alevantadas, o inefável Valter Lemos garantiu que o terminado concurso para admissão no quadro de professores aumenta a estabilidade. Trinta mil docentes colocados. Cerca de um quarto das candidaturas. Prazo de validade: quatro anos na escola escolha.
A Fenprof reagiu:
_ menos de 1% dos professores candidatos obtiveram estabilidade.
Vêm a propósito algumas reflexões/comentários sobre a escola, ministério, professores e sindicatos. O ponto de partida foi o texto publicado no dia 22 de Junho, “Uma Questão de Palha Sã”.
João Moura Porto
“A sopa deve ser comida quente...
Ou fria!
Digamos que a sopa deve ser comida.
O ministério tem razão.
Os professores têm razão.
Ou não.
Os alunos têm razão.
Os pais têm razão.
Ou não.
Os interesses da razão, ou a razão dos interesses.
Estes interesses são sempre, e por definição, egoístas que apresentam sempre uma visão angulosa e parcial da verdade.
Por isso, devemos tentar ver toda a lua e almejar viver também no seu "dark side", pois ele existe.
O poema cantado soa melhor do que o declamado.
Ou não.
Alvíssaras a quem me indicar o caminho da verdade, ou a verdade pelo caminho...
São deliciosas as palavras... mas vãs. E a sopa, essa, existe para nos alimentar sem a troca que subjaz à economia.
O grande problema do ser humano consiste na sua inabilidade em reconhecer a verdade. É isso que nos afasta de nós mesmos...
Os «profs» e a sua habitual falta de alma...Tudo lhes parece um "complot" que mudará para sempre o seu sacrossanto papel social. Deus reservou-lhes papel tamanho. Educar, educar, educar...Quem ousa opor-se a tal tarefa.
Ficou célebre a frase de Coelho: "Quem se meter com o PS, leva..."
PS- Quem se meter com os professores, leva... (Nogueira).”
Zeka
“Educar ou ensinar?
E os pais, a família, o exemplo?
Ah... é uma disputa Coelho/Nogueira (PSPC)?
E a ministra? Será Pilatos (ou Salomão)?”
António
“A verdade (palavras/poema/papel) é que a Escola precisa de rosto. E não é na Lua. Muito menos no 'dark side'. É mesmo em cada sala de aulas, em cada turma, em cada disciplina (mesmo na substituição), em cada aluno (mais que tudo). Sem a outra 'política' que se disputa (mas que se diz puta), trocando os fins pelos meios e a razão pelos interesses.
'Queira Deus' que para o ano haja mais e melhor Escola. Escola com cara. Com verdade. A ensinar.
Também a educar, se for capaz.
Uns há que comem a palha que se lhes dá, outros preferem a que se lhes tira, alguns querem ser líderes da intersindical e professores a fugir das aulas, da avaliação e de tudo em geral que dê trabalho, uns há, uns há!
O governo, que não apenas a ministra, pressupôs inteligência, alguma vontade e boa fé por parte dos professores e de conexos interlocutores, o que veio a revelar-se estrondosamente falso!
Mas ao menos marcar-lhes faltas quando faltam, mostrar ao mundo que ensinar é susceptível de aprendizagem, avaliação e progressão por mérito, e tratar de lhes arranjar um horário um bocadinho mais consentâneo com a realidade mesmo se não chega ainda a metade das horas anuais de um qualquer quadro médio do sector privado, isso é coisa que muitos professores fizeram mais do deles se esperava para que não acontecesse!
Mas ao menos um bocadinho lá aconteceu - e com bons resultados, pois é?”
CAFÉ DA MANHÃ
Devo ao Zeka esta sugestão oportuna. Ver também o vídeo 2 em http://www.youtube.com/watch?v=0pn_oTIwy4g&feature=related
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