Numa segunda, o feriado desperta o espírito com vagar. O corpo espreguiça nos lençóis macios, provoca os membros que não tardam a bulir. Ronrona até apetecer ou poder ser. Docemente, acorda para o dia. Adia lufa-lufa para o amanhã tornado segunda pela trindade do ócio seguido. Como devia acontecer com todos os dias feriados que o calendário marca a meio da semana - ruíam «pontes» que paralisam a economia durante vários dias supostos úteis.
Enquanto a luz coada do exterior descobre o espaço e o ser, a bondade da manhã continua. Com a tepidez cinzenta entram novas de esperança. Já realidades e, por isso, mais saborosas. As Nações Unidas declaram Portugal um dos países do mundo que melhor acolhe imigrantes. Hoje, acima dos setecentos mil, nove milhares para o ano. A mesma organização coloca em posição honrada Portugal no índice do desenvolvimento humano; entre outros parâmetros de medida constam o PIB, esperança de vida, mortalidade infantil e alfabetização.
Não bastando o não-bastante, porém motivo de algum optimismo quando medos se agigantam, ficou sabido que no nosso país é ministrado o melhor mestrado mundial. Na Universidade Nova, o Mestrado em Gestão Internacional traz de além fronteiras especialistas e candidatos de múltiplas nacionalidades. Selecção rigorosa obriga a excelência nos saberes e competências.
Que alguém diga sermos povo derrotado nos campeonatos da humanidade!
Olá Teresa! Na verdade como País pequeno, periférico, encostado a este imenso litoral ,Portugal, não é um lugar paradisíaco, mas tem virtualidades das nossas gentes que comparando com outros vizinhos europeus, nos dá algum ânimo, nestes dias conturbados! Contrariando os "Velhos do Restelo" também somos bons em muitas coisas e elevando a nossa auto estima, só revelamos que (ainda), temos que que o dizer! Tal como a Teresa o salienta hoje! Deixmo-nos de lamúrias e vamos dia a dia vencendo os nossos obstáculos... Um bom feriado para a minha Amiga! Jorge
Jorge - sabe que isto de ser optimista e odiar sofrer de véspera como o peru, fornece-me este lado meio infantil, porém crescido, de ver/entender o mundo. Digo eu... Tinha saudades dos seus comentários. Obrigada pela visita.
Lamento muito responder pela indignativa ao repto.
Há um ser (a ver-me de 'cou en bas') que não vê nada de bom neste Povo.
Fernando SantAna Cardoso
02 Out 2009, às 11:29 - Portugal - Lisboa
Oh Graça Moura, desta vez você não teve mesmo graça nenhuma! No seu artigo "Mais do mesmo" (30 Set.), a sua linguagem não é a de um intelectual, mas de um autêntico carroceiro.Então quem não pensa como você é politicamente um "analfabeto", um "cobarde", uma "criatura amorfa e invertebrada"? Quem é que você se julga? Um ser superior aos que "chafurdam na trampa"? Com franqueza...vá-se lixar!
fui ler o artigo na origem do aceso comentário: http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1376419
Vasco Graça Moura continua a anedota de sempre enquanto analista político, mais papista que o Papa, mais cavaquista que o (sub)dito, um azelha de primeira que não entende porque é que o povo não votou em massa na Cruela Ferreira Leite, líder de carisma que conseguiu suprimir mais votos ao PSD que todas as campanhas dos restantes partidos em conjunto...
e quando não se entende o óbvio degrada-se muito a qualidade do diálogo, rapidamente passando a monólogo, que é o que sucede ao Vasco Graça Moura: fica a falar sozinho, entusiasmando-se na sensação de impunidade com que vomita asneiras e impropérios
seja muito feliz
mas como quem com ferros mata a ferros morre, não se livra de ouvir das boas, de quem chama os nomes aos bois
António - maior acordo não é possível! Conheço o senhor desde o tempo do 1º casamento com uma amiga que não vejo há anos. Não quero nem lembrar a chegada de ambos ao Brasil. Intolerável!