Resolver a pobreza extrema. (Re)pensar os sem-abrigo. Penalizar como “crime contra a humanidade” a riqueza escandalosa. Valorizar a partilha - prazer mais do que obrigação sem que, pela dádiva, inche o umbigo individual. Dar cana e ensinar a captura dos peixes. Ler a miséria extrema advinda do analfabetismo social como herança perpetuada nas gerações.
Nos primórdios do Subsídio de Reinserção, foi produzido algum bom trabalho de casa e no terreno. Visitas regulares dos especialistas aos beneficiários do subsídio promoveram hábitos saudáveis nas relações familiares e na postura social. Crianças foram melhor alimentadas, incentivadas a melhorar o desempenho na escola; pais optaram por caminhos atentos às condições reais. Saiu valorizado o espírito de família. Da comunicação. Da sensatez.
As actuais condições deste extremo da Europa fronteiro ao Atlântico há muito não justificam tamanha mancha de pobreza extrema. Todos somos co-responsáveis. Neste «particular», a acção governativa tem sido ineficaz, apesar de intervenções pontuais. Sementes largadas não cresceram – a modorra recolheu-as e a miséria de espírito ganhou. Outras ergueram árvores com frutos bons. Acredito na possibilidade de ser feito mais e melhor. Tem de existir – pousar nos maus-costumes é descaminho que a Portugal e ao mundo não convém.
CAFÉ DA MANHÃ
Importa aceder aqui. O Jorge surpreende e bem!
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