Edgar Mendoza Mancillas
Defendo que a morrrinha constante ou as bátegas «d’auga» afogaram alguns dos neurónios nacionais. Devem vadiar, inúteis, algures nas contracurvas dos cérebros. Conclusão empírica feita e contrafeita a partir das informações noticiosas, afadigadas em divulgar mais que compras excêntricas no futebol. Até Pinto da Costa foi chamado ao baile para se pronunciar sobre as aquisições dos clubes da Grande Alface. Ele, que deve ter zelado por conservar enxuta a cabeça, diz-se satisfeito com o pecúlio de pernas dos Dragões. Poupado, declarou indiferença perante a loucura «moira». Assisado por esta vez.
Fundamento para a teoria que congeminei também chegou do presidente da Câmara do Peso da Régua. Fez queixa das águas do Douro não terem galgado margens como era previsto pelo Centro de Previsão de Cheias.
_ Sim é verdade, o povo e eu suspirámos de alívio. Mas com erros destes como dar crédito a previsões que causam alarme e dão em nada?
Ilação subjectiva: quem previne catástrofes naturais deve zelar para que aconteçam, não se desiludam as gentes e dêem por mal empregues tempo e esforços na protecção das vidas e haveres. Afinal, sempre havia hipótese de achigãs, percas, ou lúcios desamparados lhes arribarem às portas.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros