Catorze feriados, pontes e mini-férias no ano começado. Em 2010, cento e quarenta e três dias de descanso para os trabalhadores portugueses por conta de outrem. Empresários reunidos em concílio propõem abolir, no mínimo, um. Parece-lhes adequado começar pelo 1º de Dezembro e «descomemorar» a largada dos espanhóis. Disparate rematado pela necessidade da lembrança (com)digna do afastamento dos falsos hermanos - nunca o foram ou quiseram ser. Ademais, dançariamos hoje sevilhanas em vez do corridinho. Ia para nenhures potencial ócio/ponte a que estamos habituados. E se a tradição conta para os nacionais! Alguns, muitos, preservam vícios machistas e matriarcados que o pó dos séculos devia ter anulado. Diluiu, mas não apagou. Tivesse a borracha do tempo funcionado e não seríamos nós/povo que gosta de preservar o âmago da noz. Ser bichosa nada altera.
Dum ano inteiro, trabalhamos um terço. Depois, aqui d’El Rei que a produtividade é baixa, o PIB não cresce, enquanto a dívida e as dívidas, mais o desemprego engordam. Mas alguém com sanidade en su sítio pensa mudar tal? Como acontece em países vários, fosse alterado para sextas ou segundas fruir dos feriados e a rebelião seria maior que a ocorrida em 1640. Eclodida em Lisboa, rapidamente alastrou por outras comunidades urbanas e concelhos rurais. A Casa de Bragança não teria feito subir ao poder reinante D. João IV. Tão pouco contaríamos tantos afectos à causa real da família de Dons herdeiros. Podem ser inábeis no tango nobiliárquico, mas surgem nas Holas ao lado de outras principescas figuras europeias. Não ficam bem nos retratos, concedo, mas pertencem-nos! Genuíno produto nacional para exportação que bota alguma figura dentro e fora. Assim fossem divulgados os nossos produtos agrícolas e industriais e seria outro o presente de Portugal.
Mas ainda há 2 'mundos' - a função pública e a grande distribuição. Um, com todas as garantias e direitos, pago pelos impostos. Outro, precário, pago pelo consumismo e suportado pelos que mal ganham (?) para viver.
Visitei o seu espaço. Gostei. Muito. Se precisar de companhia para o Avatar estou interessada - também ainda não encontrei disponibilidade para o ver. Com o Sherlock Holmes, o mesmo. Ando mesmo a leste do "que está a dar!".
Pedinchice escandalosa? Sou lá mulher para atentar em detalhes menores!... Garanto não ser membro escondido da Al-qaeda ou fã de "engates" online.
Buenos dias ;-) Treze borboletas rumam à cabeça florida daquela virgem dor mente. Doze passas ela estará digerindo com os seus (dois) botões, sus surrando des ejos que o bichano sente no ar... Será que um deles é que gostaria de ter onze meses de descanso, incluindo dez semanas de férias, nove feriados, oito pontes, sete horas de aleitamento, seis de apoio familiar, cinco de formação, quatro de intervalos, ... ultrapassando assim qualquer vício machista (futeboleiro?) que ainda por aí per dure?
Ainda não cheguei ao terço dum ano inteiro que 'trabalhamos' (os que estão com essa 'sorte'...) pois calculando doutro jeito chego (quase) aos 90% :-( 52 semanas, menos 4 de férias e 2 de feriados, dá 46 trabalháveis, é isso?
Mas produtividade não é isso: é o que se poduz, comparado com o que se poderia (deveria) produzir. Os métodos, as tecnologias, a inovação têm um papel essencial nos resultados obtidos. Um país com desempregados, com actividades residuais ligadas a mão-de-obra barata (por mais obscenos que sejam os 'ordenados' dos gestores), não poderá, à média-luz, sonhar como uma virgem dor mente. http://www.youtube.com/watch?v=VIic8BQlZAc