Organizações internacionais e credíveis que esmiúçam contas dos países garantem estarmos a ficar ‘gregos’. Falsa a economia portuguesa. De faz-de-conta a saúde das finanças nacionais que esmifra, sem dó ou piedade, os forçados clientes. Não temos petróleo, à agricultura e à indústria falta pujança. O tino no gerir da ‘coisa pública’ tem escasseado e caímos no estereótipo da típica família onde falta o pão, todos estrebucham com ou sem razão.
Pelo aluno baleado, ao acaso, no Externato Carvalho Araújo em Braga, diria acrescermos à «greguice» influência «estadouniense», british ou alemã. Armas à solta e atentados nas escolas eram, julgava, pertença de países ricos. Fartos em tudo e fartos de tudo. Ora, frequentando a vítima estabelecimento de ensino privado tido como seguro - ainda o fosse alguma! -, é arruinada a vantagem de pagar, mensalmente, gorda maquia para garantir benefícios exclusivos. Como se a excelência ou idêntica (in)segurança estivesse ausente das escolas públicas! Provas constantes nos rankings anuais, ainda que globalmente enganosos pelos parâmetros conducentes às conclusões. É que os (des)afinados também possuem coração!
Tire daí a influência alemã - trata-se de gente com requintes de refinamento e delicadeza que nunca poderá encontrar na Cty nem, 'f course, em Boston e muito menos em Liverpool ou no interior do Ohio... (soit disant, não s'agarre a isto) arremedar assim é esquecer tudo o que 'a Alemanha' lhe ensinou de Leibnitz a Heine, de Hegel a Habermas, de Buxtehude a Mahler, de Schiller a Grass, e mais o Grosz e a Bauhaus e Karl Valentin. E mais! A Alemanha ainda é a Europa, herdeira da civitas e origem da ideia de modernidade e de civilização que permite que não se resolva tudo à texas ou à porrada. Tire dali a Alemanha, onde se fala uma língua a que os simplóides de além-Mancha nunca teriam acesso, por falta de sensibilidade e de desejode ser gente com um ganda Gê.
Bem sei que, assim dito, tudo isto é rebatível. Bem sei que, se quiser aceitar, bem sabe do que falo. Bem sei que tudo isto está cada vez mais a diluído... cada vez mais «estadouniense» mas não me rendo 'assim', sem mais nem menos.