No quadro da quase insolvência do Estado, o nosso, especialistas declaram insensatos aumentos na Função Pública. Alegam inexistente margem para aumento da despesa. Reduzi-la é prioritário para retoma de credibilidade no espaço financeiro internacional. Elevar encargos incompatível com redução da despesa estatal. Aconselhado: tendo em conta a deflação, manter estável a fatia do lobo público.
No ano que finou, foi significativo, relativamente aos anteriores, o aumento nos vencimentos dos empregados pelo Estado. Manobra eleitoral? Talvez! Porém desacompanhada de maior produtividade, como provam dados objectivos. Pau de muitos bicos, este: congelados os salários nesta fracção importante dos trabalhadores, o consumo não aumenta tal como a colecta de impostos directos: IVA e IRS, entre outros. Subtraído fluxo numa das entradas principais de renda para a governação. Mais difícil a convalescença económica do país.
Porque a maioria dos funcionários públicos é paga com pouco, convém olhar atento à vida e sobrevivência árdua que faz deles esforçados resistentes. Ganham quase nada mais do que o salário mínimo. Se este foi acrescido, porque não aumentos com valor fixo nas pagas laborais que dele se abeirem? E que todos, pobres e ricos ao serviço do comum, produzam o máximo. Viver por conta é desonesto. Rejeito. Porém, não podem ser os mais desfavorecidos, funcionários públicos ou privados, a custear despesismos ociosos em tempos de crise.
... e despesimos sumptuários, não se esqueça. Quer pagos à custa da riqueza dita pública quer os que são pagos com dinheiro convertido em privado e que resulta do funcionamento da coisa pública. O liberalismo individualista e o primado da riqueza privada resultam de uma imposição brutal do desejo de acumulação inútil de capital (antes era de riqueza).
Percebe porque é difícil conviver com barcos e aviões de luxo? E hotéizinhos e bijous.... e outras merdas e partouzes!?
Pirata-Vermelho - é difícil a convivência com gastos e bens(?) supérfluos. Porém, me diga: - Fruir deles com temperança não sabe bem? Da condição de privilegiados não nos esqueçamos. Importa que não nublemos a realidade comum.
numbarum - em ambiente deflacionário e sem aumento de produtividade nem eleições à vista nem anos de austeridade para compensar, justifica-se logicamente um desaumento!
segundos - no mundo volátil e sujeito a sobreaquecimento, em tudo ou quase ora infla ora desinfla, a tutela garantística jus-laboral segura, paralisa, esfria e congela o salário, por lei humana escapando à lei da natureza e do mercado, obra quase divina de inércia peculiar que só pode subir e não descer, sobretudo se há regulamento, convenção colectiva, sindicato, comissão de trabalhadores. corporação, grémio
trinas - no submundo infra-humano do sector privado (função privada ? fp' ?) e no âmbito liberal, aconteceu em 2009 muita redução salarial, mediante contrato expresso de aceitação individual, a título temporário que... sabe Deus, faz antever ou suspeitar malquista perenidade, regra geral após negociação, protesto, meeting (mas quem se lembra das RGA e RGT ?) comunicados públicos, idas à TV e idas da TV lá ao estabelecimento, passeatas manifestantes, declarações ou insinuações patronais ou administratoriais de fecho do estaminé ou despedimento colectivo ou assédio moral ou ou perseguição individual ou pior...
aos quartos - com ou sem inflação, mas em especial neste último caso, os aumentos salariais, Função Pública inclusive, o ideal seria proporcionar aumentos de algum modo e moderadamente em função da actividade efectivamente desenvolvida e no mérito com que foi desempenhada, ou seja, a cada um o seu (eventual) aumento
meia-dízima - a garantia dos salários de uns perpetua o alto preço que estão a pagar os quadros liberais e outros trabalhadores bem como os desempregados
triplo - o que assumiram os al e mães (VW)... ch(a)iça!!!! t(r)et(r)a - o que resta de futuro à FP (Função Pública e/ou Força P(r)opular) se a fp (farça privada) não se assumir como RIP (Responsabilidade & Iniciativa Privada) ?!?!?!
quinta - o que cada um quer (merece?) é a sua 'a la grande' ... e não se vis lumbra que na FP a 'moda' da avaliação pegue... ou antes, não se vê que se ataque a questão pelos chifres... ou seja, faltam os 'nomes' das respectivas chefias e responsabilidades.
Vamos animar a malta ;-) http://www.youtube.com/watch?v=MGPN-jVJMPw&feature=related
António - do 'numbarum' à meia-dízima' emudeci. Ainda possuo réstias de sensatez que me permitem entender rabiscos, meus, incompletos e imberbes. Foi o caso.