Segunda-feira, 18 de Janeiro de 2010

DO “BOTEQUIM” AO “PEQUENO HERÓI”

Autor que não foi possível identificar

 

É utópico. Poeta. Vive e tem parca/polémica recompensa dos ideais que o fluir dos anos(trans)tornaram em atitudes desligadas do real. Analisa o redor, facto, com filtro de poros largos. Dele o desfasamento sentido pelos concidadãos. É pau na engrenagem poderosa/ política que o teme e nele manifesta descrença como candidato a Belém. Divide em dois o PS. Jaime Gama como putativa opção geradora de maior consenso.

 

Manuel Alegre de nome, sobrevivente de idos onde pontificaram Natália Correia, José-Luís Ferreira, querido amigo, Vera Lagoa e Helena Roseta entre outros muitos. O Botequim, sito no Largo da Graça, em Lisboa, foi lugar de tertúlia onde as partes/pessoas eram figuras principais. Hoje, transformado na livraria infantil “O Pequeno Herói". Mas quem lembra a mesa do fundo, altar ou tribuna onde os notáveis tomavam assento, retém memórias e estórias que a História não deve esquecer.

 

Manuel Alegre jamais será o meu candidato presidencial. Cavaco também não – odeio pragmatismos servidos gelados. Cito Jorge Sampaio – “há mais vida além do défice!”. Da coisa/«crise» também. O povo, ignoto como eu, confirma-o.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

Tema ouvido pela vez primeira com Manuel Maria Carrilho quando, no melhor tempo dele segundo análise subjectiva - a minha -, em vez da farda intelectual preta e branca, usava ganga e camisa «vaiela» com quadrados.

 

 

publicado por Maria Brojo às 06:11
link | Veneno ou Açúcar? | favorito
3 comentários:
De zeka a 18 de Janeiro de 2010
MMC ou JMB?
Há qq coisa q n rima... no meu 'ou vido' :-(

http://www.youtube.com/watch?v=2yqGjTMvdrk&feature=related

Alegre se fez triste

Aquela clara madrugada que
Viu lágrimas correrem no teu rosto
E alegre se fez triste como se
chovesse de repente em pleno Agosto

Ela só viu meus dedos nos teus dedos
Meu nome no teu nome e demorados
Viu nossos olhos juntos nos segredos
Que em silêncio dissemos separados

A clara madrugada em que parti
Só ela viu teu rosto olhando a estrada
Por onde o automóvel se afastava

E viu que a pátria estava toda em ti
E ouviu dizer adeus essa palavra
Que fez tão triste a clara madrugada
Que fez tão triste a clara madrugada

http://www.youtube.com/watch?v=MyIfZtoadh0
De zeka a 19 de Janeiro de 2010
Teresa C. - Mantém o MMC?

Agrade cido! Re tribuo ;-)

Fala do Homem Nascido

Poema: António Gedeão
Música: José Niza
Voz: Adriano Correia de Oliveira

Venho da terra assombrada,
Do ventre de minha mãe;
Não pretendo roubar nada
Nem fazer mal a ninguém.

Só quero o que me é devido
Por me trazerem aqui,
Que eu nem sequer fui ouvido
No acto de que nasci.

Trago boca para comer
E olhos para desejar.
Tenho pressa de viver,
Que a vida é água a correr.
Venho do fundo do tempo;
Não tenho tempo a perder.

Minha barca aparelhada
Solta o pano rumo ao norte;
Meu desejo é passaporte
Para a fronteira fechada.
Não há ventos que não prestem
Nem marés que não convenham,
Nem forças que me molestem,
Correntes que me detenham.

Quero eu e a Natureza,
Que a Natureza sou eu,
E as forças da Natureza
Nunca ninguém as venceu.

Com licença! Com licença!
Que a barca se fez ao mar.
Não há poder que me vença.
Mesmo morto hei-de passar.
Com licença! Com licença!
Com rumo à estrela polar

http://www.youtube.com/watch?v=ex7OherCoek&NR=1

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