Acorda. Na obscuridade, luz invisível revela o conhecido. Novo pelo despertar. Como se fora estranho pelo sono e o antes dele. Pestanejar vigia o relógio. Esquece. Ronrona no quente benfazejo. Tempo ainda de sonhar. El Dorado perdido na fímbria da vigília doce. Pelo serão, pelos dias completados em clima de fim-de-semana. A madrugadora recolhida no calor que deseja e contribui para a dose de felicidade que necessita para ser quem é. E é. Feliz. Às vezes. Muitas. Algumas. Poucas se o blue empardece, raramente, o mood/modo/estar.
Na casa dormida, evita movimentos bruscos. A fantasia arrebata-a como “The Lost City of Z” - El Dorado, a capital de tesouros ocultos na Amazónia. Entre eles, espécies julgadas extintas que ali sobreviveriam. Lenda, talvez. Ou livro: "O Mundo Perdido", de Conan Doyle.
Suave, muda de posição. Encolhe uma perna sobre a estendida. Enfia a mão sob a almofada. Ajeita a cabeça. Semi-dobrada, a macieza dos lençóis e da véspera presente transporta-a para «estórias». A do bandeirante português que, em 1753, após sair do interior da floresta amazónica, jurou ter visto do cume duma montanha ruínas de civilização antiga. De tal dimensão e majestade, deduziu, somente pertença de cidade populosa e opulenta. Localizada pelo Google Earth em regiões desflorestadas da Amazónia e no tempo: de 2 a.C. a 13 d.C.
Talvez a Cidade Z nunca tenha existido. Mas a mulher é. Sente e inspira pertença. El Dorado que, em cascata, lhe acaricia a pele e faz tremer.
Teresa C. - Ainda bem que questiona... porque o fio condutor (obscuridade... El Dorado perdido... na fímbria... movimentos bruscos... fantasia arrebata... tesouros ocultos... muda de posição... enfia a mão... semidobrada... transporta... bandeirante...) levou o Min Dinho a este
The Trail We Blaze - The Road To El dorado http://www.youtube.com/watch?v=B8bBziwkrSA&feature=related
que achei bem giro, com camba lhotas bem con seguidas (na anima ção em causa)
cambalhota (ó) s. f. 1. Volta do corpo no ar ou firmando as mãos no chão. 2. Fig. Reviravolta. 3. Perda de situação. 4. Trambolhão.
E não se trata de sapiência... só não vê quem não quer, né mesmo? ;-))
Zeka - cambalhotas somente em mantos fofos. Areais ou tapetes de ginásio, por exemplo. Testar-me. Constar se ainda consigo. E dou-as com firmeza no pousar.
«Malato»? Quém é esse? Mas se gosta de gastronomia sem receio de engordar, é dos meus.
António - tremer de comoção. Pelo virtuosismo dum concertista, dum bailarino ou por ebulição que os corpos sólidos atravessam sem que o estado fluido venha primeiro. A sublimação do iodo, da nafatalina e tantos mais provam-no
TEresa: Num Domingo, á tarde ou á noite, horas de ócio, sabe bem reflectir e ou agir! Concerteza, que devemos aproveitar os tempos ditos livres para actividades lúdicas, sejam elas mentais ou físicas! O que importa e que nos façam bem! Um bom dia! Jorge