_ PT? _ Não! A obscuridade escancarada teima no ‘lava-mãos’. De início, imaculadas. Depois, uma pintalga aqui, outra ali. No «acoli», demissões. Sem paciência para escandaleiras terroristas, prefiro as do futebol - jamais pensei escrever isto! Nestas, a culpa tem nome: o do árbitro. _ PEC? _ Não! No momento, vale tanto como o foguetório sobre as micro, pequenas e médias empresas durante o período eleitoral.
Do levanta à deita, mais existe para reflectir. Tive notícia de prostituta disposta a abandonar a profissão. Excessivos os anos para alternar. Cinquenta fartos de rua e matagais. Vida asseada era projecto. Digno. Procurou recomeço. Um par de vezes, a Segurança Social recusou-lhe o Rendimento Social de Inserção. Com passado de modista, a reacção seria outra. A guarda avançada dos ‘pré-conceitos’ foi muro coeso. Regressou às estradas, ao avia no automóvel ou entre giestas (motorizadas impróprias para a função). Nos arrabaldes de Aguiar da Beira, garante a sobrevivência até as artroses e males piores a levarem para completa miséria ou morte.
Porque as tragédias humanas estão no prédio, na esquina ao lado, clamar por ajudas divinas serve de parco adianto. Lembrei registo:
Conversation avec Dieu L'homme dit: Dieu? Dieu dit: Oui. L'homme: Puis-je vous poser une question? Dieu: Bien sûr. L' homme: Qu'est-ce qu' un million d' années pour vous? Dieu: Une seconde. L' homme : Et un million de dollars? Dieu: Un centime. L' homme : Pouvez-vous me donner un centime? Dieu: Attends une seconde...
Entretanto, oito milhões de homens elegeram a mulher ideal. Venceu Emanuelle Chriqui. Para trás, ficaram Kate Beckinsale, Alessandra Ambrósio, Beyoncé, Penélope Cruz e Gisele Bundchen. Sem desmentir os atributos da ganhadora, prefiro outra Emanuelle: a Béart. Elegância à tona. Sedução no parecer. Quiçá no ser. Curtos anos aquém da excluída pela (in)Segurança Social. Por explicar, como sempre, ter saído, na lotaria da vida, sorte pequena à mulher que ronda Aguiar da Beira.
sim, tirei uns minutos, dos mais preciosos do dia, para novo banho na voz maviosa de Nat the King - tem sido excelente recurso na hora de muita prenda !!
e minutos por minutos, rondei quantas versões encontrei de Cucurrrucucu Paloma, a partir da pista de seu Zeka, quase tudo com agrado mas pronto a concluir: preferência clara pela subtileza !!!
mas ponto alto foi ouvir, ainda chez Zeka, o soberbo fado interpretado por Alfredo «o grande» Marceneiro, além do mais por resumir, incorporar, desenvolver, analisar, explicar, ensaiar e demonstrar tudo o que de essencial e periférico há a dizer sobre o show off da imprensa patranhívora: com grupos de comunicação social enfeudados, jornalistas deputados, comentadores candidatos, colunistas arregimentados, cronistas encrespados, entrevistadores advogados, pivôs e(n)gomados, não adianta discutir
levem a taça
todo o modo, talvez tenham razão e se esse é o oxigénio do mundo temos que nos habituar a respirar disso
ó reparaide:
- na última Marcelada, dizia o mor comentador que se Manuel Alegre queria o apoio do Bloco de Esquerda teria que solicitar que o não apoiassem - no mesmo programa, fartou-se de elogiar Fernando Nobre por se apresentar como portador de uma ética! mas alguém se enxerga? como é que se compatibiliza a ética com um apoio encapuzado de não apoio
- o mesmo Nobre, alcandorado da ética e dos valores, ignorou olimpicamente os candidatos que o antecederam na corrida presidencial, isto no momento da declaração inicial, no Padrão dos Descobrimentos - será ético? pouco depois, atacou Manuel Alegre porque, afirmou, depois de ter sido político durante décadas não pode dinamizar um movimento de cidadania...(?!) - ai não? há uma proibição e confiscam-lhe o Bilhete de Identidade? os políticos são deserdados de cidadania? e o testamenteiro é o recém-candidato Fernando Nobre
grande ética...
- e um rol de exemplos edificantes nos jornalistas e nos políticos, ao ponto de Isaltino de Morais, de charutão em punho e em directo para a televisão, se arrogar o papel de baluarte moderador de gastos sumptuários, escrupuloso gestor dos dinheiros públicos e reserva ética do concelho de Oeiras - pimbas! e dando de barato que aos accionistas e seus representantes estão vedados os actos de gestão de uma empresa!! mais as revelações em praça pública dos negócios e conjecturas negociais em que esteve envolvido intramuros!!!
ó embrulhaide ;_)))
claro que neste contexto, a que acresce a pressão das vendas e a total ausência de auto-regulação deontológica dos jornalistas (remember o comunicado do SJ no caso do episódio desencadeado por Mário Crespo: "a confirmar-se..." - ou seja, a entidade que deveria velar pelo respeito dos valores e boas regras da arte, arreia a giga contra moinhos de vento (ou contra o Quixote? em todo o caso, mais parece de usar o singular) na base do "supônha-mos", partindo do princípio de que está tudo mal e o Sócrates é um safado... caso se confirmem as patranhas do jornalista-notícia (ou que o quer ser a todo o custo, o que também faz dele notícia) assim afogando a ética, os valores da credibilidade e o brio profissional de uma classe...
uma classe que em grande parte se dispõe quotidianamente a berrar, estridentemente, que não pode falar (será que não pode falar baixinho???)
mas pode-se aturar tal quantidade de jornais a escrever abundante, ostensiva e impunemente que não há liberdade de... expressão?
haja paciência...
Alberto João Jardim, numa azáfama de acorrer a todo o lado, qual Marquês de Pombal da madeira da ilha, pediu contenção no alarmismo dos jornais, sempre nocivo à recuperação da serenidade necessária a enfrentar tamanhas dificuldades - resposta dos jornais, em grandes parangonas: «Jardim tenta ocultar o número de mortos» - o que serena bastante; o que os jornais demonstram é que não se dão ao trabalho de ir saber à morgue, querem mesmo é alavancar o nº de mortos para causarem mais alarme social e com isso aumentarem as vendas... o que é miserável e falho de valores
sobre quem faz esta imprensa e quem a consome acriticamente, louvo-me no verso do fado (en)cantado por Alfredo Marceneiro: com quem nada vale, não adianta discutir
No SPNI versão antes do sono, as coisas vão aos extremos:
PT - imaculadas/conspurcadas PEC - estabilidade/foguetório AdB - vida de prostituta/prostituta de vida FcD - cêntimo/milhão EC - cricricri/8milhões
Um dia/uma noite, numa Nova Ordem Mundial, depois dum longo son(h)o, acordarão sem os extremos desencontrados, acomodando entre si os novos 80 milhões de humanos que em cada ano acrescem ao planeta habit(u)ado que vamos (sus)tendo, talvez com horários e códigos de ocupação decrescentes, avançando na inevitável 'Sociedade de Lazer?/d'Ócio?
Teresa: Partilho,(mais uma vez) da tua escolha. É preferível esta Emannuelle, concerteza, mas o fundo musical do Joe Cocker é divinal! É um dos meus preferidos e esta música, enfim... Retrato de Mulher(s), é SEMPRE,alternativa aos pequenos e grandes pecados de certos homens,(com h minúsculo, muito...mínúsculo) que apregoam uma coisa e fazem outra! Foi preciso a Mãe Natureza mostrar o caminho de como as coisas deveriam ter sido feitas, atempadamente, para a arrogância cair das suas máscaras... até á próxima asneira ou catástrofe! Resta-me, (nos) as nossas cumplicidades e quebem que sabem! Um bom dia! Jorge
Segundo James Bassil, editor-chefe da AskMen.com, a atração pela bela canadense descendente de marroquinos se intensificou pelo fato de ela não ser vista com frequência em revistas de celebridades, não ser superexposta na mídia e também por interpretar o papel de namoradinha doce e praticamente perfeita na série da HBO.
As mulheres são uma obra de arte, não são? pelo menos algumas do resto não rezará a história, com excepção feita a quem anda pelos arrabaldes de Aguiar da Beira.
Pirata-Vermelho - Concordo consigo - por sua conta fiquei a olhar para a d'ontem e até que lhe cabe parcela de razão. Aceito a classificação, q'isto não é como sacudir bananas da árvore..