Alain Aslan
Dizem que sim. O porta-voz, que não. Especulada idade mínima para reforma inteira. Sessenta e sete, ou menos dois? Mais trágico, mas com arremedo a ‘inglês ver’, o ‘sobe e desce’ no total de vítimas mortais na Madeira - 48, 42, 37, 39? Que país este! Nem nos defuntos se entende, quanto mais na sorte dos vivos!
O Estado imediatista foi, anos atrás, complacente com empresas «necessitadas» de reduzir pessoal. Lucraram. Recambiados para o fundo de desemprego, trabalhadores de alto custo, até ali efectivos. Depois, pagos por todos. Através de manigâncias várias, continuaram a receber ordenado inteiro até à reforma de luxo. Precoce idade média dos «despachados». Bem-bom! Para alguns, choque: preferiam continuar em função. Depressa e com deleite, se adaptaram a diários libertos.
Afinamos pelo importado: se a «estranja» aumenta idade útil, justificada pelo acrescento na esperança de vida, vamos rebocados. Esquecidas especificidades e desigualdades e ambiguidades das profissões que não de fé nas circunstâncias asnas e paupérrimas. Trabalhos propícios a desgaste intenso, merecem diferença na contagem. O mesmo para o número de anos espoliados de parte valente do ilíquido/salário. Lugar aos desempregados juvenis, também.
Urge pôr cobro a reforma por invalidez permanente, mal chegado «enta» compatível, posteriormente, com trabalho remunerado à margem do fisco. Legislar tectos de pensões. Segurar a Segurança Social sem insegurança daqueles que a sustentam.
‘Retalhos’, ao acaso, que não ‘da vida de um médico’. Tão retalhado como outros. Só que ele cose. Por exemplo. Freiras rezam, enquanto descontam. Outro exemplo.
CAFÉ DA MANHÃ
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