Terry Rodgers
Ignorância sem limites. Minha. Não fora o Zeka, desconheceria Roberto Freire e o conceito/prática ‘somaterapia’. Pelo não saber deste remédio «pia», fui à Wiki. Dizia-a terapia corporal baseada em teorias psicanalíticas de Wilhelm Reich e conceitos anarquistas. Enlace curioso! Somada a títulos publicados – “Sem Tesão Não Há Solução” e “Ame e Dê Vexame” –, aumenta o apetite a frase lida “Qualquer um que pretenda viver com mais liberdade tem, necessariamente, que passar por Roberto Freire”. Vadiei numa prosa empolada e poética de homenagem ao ‘Bigode’; segundo a autora, inspirador de mudanças nas vidas.
Pobre Teresa C. sem nada saber até às novas virtuais! Não se quedou. Foi além, dispensando a Fnac. Pensou frases e títulos do ‘bigode grisalho’, dito insuportável esquerdista/anarquista. Interpelou-a o resumido cartão de visita fundamentado em nexos polémicos: rebeldia e esquerda como conceitos inseparáveis. Classificado como “persona liberal, libertária, libertina.” Frase emblema - "Ela tinha algumas atitudes burguesas, mas era gente boa."
“Verdade, verdadinha”, dizer aprendido pela «burguesinha» nas férias beirãs, é determinante o desejo tocado na vida pessoal e a dois. Sem ele, está condenado nó romântico ou acidente horizontal - em pé, agilidade extra. Indispensável no quotidiano «conjugalizado». ‘Existe ou não’ como abcissa na proporcionalidade directa com a ordenada dos entendimentos felizes. O amar salgado com possibilidade de escândalo social somente alguns atrevem. Segundo os experimentados, bom demais, de menos dizem os mesmo eles aos que apelam de convencionalistas prudentes ou habituados a lençóis sacros. Esticados.
Exortar através da cenoura "Nem sabem o perdido comandado pelo bom/mau-senso!" não é um mal; condicionar, exibindo fio-de-prumo universal, comportamentos/decisões individuais, sim. Pelo lido, o 'Bigodes' não o fez.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros