Lembrar não é demais. A propósito, o reconto. Neste dia do ano de 1857, iniciaram greve as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque. Ao ocuparem-na, reivindicarem encurtar para dez horas o horário de trabalho; até ali, superior a dezasseis. Operárias com salário inferior a um terço do recebido pelos homens. No incêndio durante a clausura, 130 morreram queimadas. Em 1910, numa conferência internacional feminina na Dinamarca, foi decidido homenagear as vítimas; dali em diante, 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher”. Por via dele, pretendiam realçar o papel social e a dignidade da mulher, contestar preconceitos e limitações. Objectivos que serviam e servem toda a humanidade, contribuindo para a paz social.
Corajoso o gesto de há um século atrás. E hoje? Tem sentido a evocação perante o percorrido do ponto de vista legal e colectivo? Continua intacta. Pelos milhões de mulheres que habitam África, Ásia, Oceânia em sentido restrito e muito por todo o lado, a luta de todos por todos tem de continuar. Nem as mulheres ocidentais dos países classificados como desenvolvidos ou em ‘via de’ estão a salvo da continuada discriminação salarial e trabalho doméstico.
O "Dia Internacional da Mulher" soa a provocação ao evocar memórias funestas que o presente desdiz, afirmam muitos com ‘barriga cheia’. Contrario: podia e devia ter nova abrangência e baptismo esta comemoração, hoje, centenária – “Dia Internacional dos Oprimidos”. Ainda assim, referências institucionais pouco dizem quando desacompanhadas de mudanças efectivas.
Orgulhosa da minha condição, consciente do privilégio da ausência de queixa individual neste particular, atribuo preito a todos os excluídos do respeito que a Pessoa merece.
veneno - Min Dinho contribui com contra ditório ;-)
O sexo oprimido
Historiador diz que os discriminados são os homens e que eles têm menos direitos que as mulheres
Em muitos países, já existem movimentos para melhorar as condições de vida dos homens. Seu propósito é defender o sexo forte nas situações em que há mais discriminação, como nos divórcios e nas falsas acusações de abuso sexual ou de violência doméstica. Mas as coisas não tendem a mudar muito. O homem, como diz o provérbio árabe, é o jumento da casa. A natureza nos fez maiores, mais fortes e, nos casos extremos, até mais inteligentes. Tudo para sustentar e alimentar as mulheres. Afinal, antes disso uma mulher – nossa mãe – também nos carregou, nos alimentou e cuidou de nós.
Ya agonizando el presente mes me siento al fin enfrente de un papel para escribirte justo hasta la piel aunque no entiendas lo que te diré Probablemente no te acordarás ni de mi nombre ni el de aquel café donde borracho con mi soledad casi en la puerta te paré y te hablé tú me miraste y me dejaste hablar no preguntaste, yo no pregunté después salimos juntos desde el bar para andar toda la noche al revés.
Probablemente no sabrás jamás que nunca fuiste foto de carnet que tu mayor palabra fue callar y fue la mía amarte, mujer.
Porque yo te amé aquel anochecer que fuiste el cuenco donde yo dejé mi soledad de atrás de antesdeayer, mis viejas penas y el primer deber.
Tuvo tu casa vocación de hogar y tu mayor victoria fue saber que siempre fuiste algo que olvidar de cualquier hombre y en cada café.
Y fuiste el puerto del que yo partí y fuiste el muelle donde decanté todos los besos que pude fingir todos los sueños que nunca encontré.
No fuiste una, fuiste LA MUJER, que bautizó mi nuevo amañecer me diste agua, me hiciste café... yo no recuerdo ya ni si te pagué.
Eres la caja fuerte del amor naciste para, desde, hacia el amor, eres la amante fiel, la más, verdad, samaritana de la libertad.
Perdóname la versificación, de tu recuerdo he hecho una canción, mi mala letra y hasta ese borrón, perdona el tono y el vocablo "amor".
Probablemente no supe explicar lo que he guardado bien, bien, bien, bien a tu pesar y que intenté, intenté poner en un papel en Madrid y agonizando el presente mes.
Lindo, lindo, um hino do Homem à Mulher http://www.youtube.com/watch?v=ELGi510k4Ho&NR=1
A todos - data que baptizo como escrevi, não legitima comentários individuais. Comove-me, arrasa-me, entra em balbúrdia com quem sou e milhares de milhões de outras(os) são. Vergonha minha, dignidade deles.
A todos - passados oito dias em trabalho intenso, perdi a possibilidade de comentários à altura e na altura. Agradeço-vos a generosidade de me comentarem ainda que as respostas, como agora, sejam tardias. Muito obrigada.