Sexta-feira, 12 de Março de 2010

ABCDE SEM PÁTEO E COM CANTIGAS

 

Marinus van Roejmers

 

Prospera a violência violenta (redundância deliberada). Autores: gente menor, segundo a escala social ABCDE. Num lugar brasileiro, li:
A - milionário
B - rico
C - classe média
D - pobre
E – favelado
 
Seja qual for a interpretação, existem factos: ladrões ricos estão em «prisas», larápios pobres na «prisa». Os desprotegidos vão dentro por nada ou muito; cimeiros da escada social fazem o mesmo e passeiam, regalados, no «mundinho» ou no mundo. Nuance: aqueles surripiam ou negoceiam ninharias, estes milhões. E os banqueiros ajudam: oferecem créditos aos endividados com muitos zeros. Vá um pelintra sem dívidas solicitar empréstimo modesto para criar o seu próprio emprego e a resposta é uma:
_ Não!
 
Depois, existem aqueles anúncios dos bancos que juram fazer a diferença: auxiliar empreendedorismo. Cantigas sem ‘páteo’. Malapata para quem confia. Sem volume de crédito justificado pelo estatuto, ajuda para sair do desemprego somente através de programas específicos nos Centros que congregam desocupados por obrigação.  Necessária persistência. Muita – a burocracia neles vigente desconhece «simplexes».
 
Odeio, termo forte usado em extremos, a mentira e a sedução hipócrita. Não me convencem posturas «boazinhas» que do cimo olham os vulneráveis. Como aquelas de alguns fazedores ou motivadores de notícias. Sobranceria difundida pelos jornais, lidos, «televistos» e ouvidos.
 
Num reflexo encolher de ombros, viro página, primo off no comando da sintonia.

 

CAFÉ DA MANHÃ

 

 

publicado por Maria Brojo às 08:56
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5 comentários:
De -pirata-vermelho- a 12 de Março de 2010
Vira a página, prime off e põe-se a pensar nestes anos todos em que aceitou ou conviveu com quem ou, porém, em quem vai confrontar, cara-a-cara, coisa-a-coisa, com toda a sua hipocrisia -termo seu; o meu é outro...- concreta?

(O artigo é giro mas genérico... a gente já sabe isto... diga lá mais)
De prime a 12 de Março de 2010
Há empreendedores e empreendedores assim como há pessoas e pessoas, assim como há intenções e intenções assim como há motivos e motivos...as generalizações são sempre terríveis...diga-me, Teresa, quem acha que continua a ser o instrumento de desenvolvimento nacional? As grandes empresas, muitas vezes sujeitas a dinastias políticas ou as PMEs, fruto do trabalho de empreendedores?
Se é difícil? Claro que é, não se cria e mantém uma PME nem algo que seja válido e com valor social sem muito trabalho e dedicalão, para além do talento..os job for the boys são nas grandes onde verdadeiras nulidades, por vezes, assumem cargos relevantes...
De -pirata-vermelho- a 12 de Março de 2010
Qual desenvolvimento?
De Maria Brojo a 16 de Março de 2010
Prime - nem 'jobs', nem 'boys', nem rolhas, nem caos. Dedicação e inteligência, sim! Rara? Não tanto como é julgado pelos pessimistas.
De Maria Brojo a 16 de Março de 2010
Pirata-Vermelho - mais havia a dizer. Não cabia em página inteira - ninguém quereria saber do que a Teresa C. tem para dizer. Rendo-me à pequenez.

"Hipocrisia minha" não foi, pela certa, expressão que usei. É estar que não vai bem comigo.

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