Marinus van Roejmers
Prospera a violência violenta (redundância deliberada). Autores: gente menor, segundo a escala social ABCDE. Num lugar brasileiro, li:
A - milionário
B - rico
C - classe média
D - pobre
E – favelado
Seja qual for a interpretação, existem factos: ladrões ricos estão em «prisas», larápios pobres na «prisa». Os desprotegidos vão dentro por nada ou muito; cimeiros da escada social fazem o mesmo e passeiam, regalados, no «mundinho» ou no mundo. Nuance: aqueles surripiam ou negoceiam ninharias, estes milhões. E os banqueiros ajudam: oferecem créditos aos endividados com muitos zeros. Vá um pelintra sem dívidas solicitar empréstimo modesto para criar o seu próprio emprego e a resposta é uma:
_ Não!
Depois, existem aqueles anúncios dos bancos que juram fazer a diferença: auxiliar empreendedorismo. Cantigas sem ‘páteo’. Malapata para quem confia. Sem volume de crédito justificado pelo estatuto, ajuda para sair do desemprego somente através de programas específicos nos Centros que congregam desocupados por obrigação. Necessária persistência. Muita – a burocracia neles vigente desconhece «simplexes».
Odeio, termo forte usado em extremos, a mentira e a sedução hipócrita. Não me convencem posturas «boazinhas» que do cimo olham os vulneráveis. Como aquelas de alguns fazedores ou motivadores de notícias. Sobranceria difundida pelos jornais, lidos, «televistos» e ouvidos.
Num reflexo encolher de ombros, viro página, primo off no comando da sintonia.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros