Carlos Diez
Porque cheira ao mesmo qualquer cantina de faculdade? Porque é insuportável ao cabo de breves minutos? Olhando a clientela, porque impera o déjà vu tenha décadas ou remonte a experiências recentes?
Num par de semanas, dose dupla ‘acantinada’ que também explica respostas em falta aos comentários de generosos e/ou mui queridos leitores: Escola Superior Agrária fora de portas, antecedida pela do ISCSP na Ajuda. Nesta, ainda me escapulia para o terraço fronteiro ao rio motivada pela cigarrilha. Juntadas mais duas mulheres com cigarro ardente, foi-me dependurado medidor das PM 2.5. Afastado do solo by the book das medições dos gases poluentes. Trindade feminina escrutinada por tecnologia de ponta e na ponta da mala ao ombro; por coerentes e impolutos ecologistas. No regresso, escândalo pelo gráfico picado coincidente com as fumaças. Ao sair, desbaratei duas de seguida. Revanche e prazer aumentado.
Na Agrária, foi diferente. Anoitecida insuportável por constipação ‘com todos’ _ nariz apalhaçado, lenços de papel, lacrimejar e espirros _ acordei determinada. Enjoada. Cansada de menoridades. Depositei a lata cheia dos, até ali, aromas em bom recato. Liberta, aguentei a passividade da égua e o ejacular ludibriado do garanhão. Os microscópios e as plaquetas. Espermatozóides frescos com mobilidade e cone? Sim ou não? Com serventia para inseminação nas fêmeas equinas dos arredores?
A desistência do prazer não conseguida por cientistas fez banal nariz pingão. Demérito para a lógica, aplauso para a vontade. Tem dois dias. Palmadinhas nas costas ajudam a soltar catarro e são mimo.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros