Yonos
Eyjafjallajoekull. Quem pronunciar a palavra sem engasgo que se acuse. Não eu _ escrevê-la já é susto pela dezena de consoantes e quase metade em vogais. Mas é islandês e vulcão. Após sono prologado, acordou indigesto. Tem vomitado o que nas estranhas lhe interrompeu descanso. Mal disposto e rezingão, continua com soluços e gripado. Tosse e espirros constantes fundamentam o dito dos pastores islandeses: “Mais vale uma ovelha a berrar em casa do que cem a pastar perto de um vulcão.”
Voltando à incompreensão de línguas estranhas, ao abastardamento da oficial pela mistura com dialectos locais ou linguajares importados, lembro historieta antiga que a actualidade duma Angola pacificada e em progresso desdiz. Reza assim:
“Lisboa manda um telex para o Instituto de Meteorologia e Geofísica de Luanda avisando:
_ Manifestação sísmica. Stop.
_ 7 de Richter. Stop.
_ Epicentro a 3 km de Luanda. Stop.
_ Tomar precauções. Stop.
Dois meses passados, resposta de Luanda:
_ Obrigado meismo! Mánifestáção foi travada.
_ Liquidámos os 7 mais não apanhámo o Richter.
_ O epicentro e seus capanga estão todo nos cadeia. Vão ser fuzilado amanha.
_ Descurpa só agora nois responder mas houve aqui um terramoto quia fó*en*o esta mer*a toda.”
Nota: tem sido impossível ir além da leitura e do apreço aos comentários. Teresa C. está no bom caminho para desbravar dose surpresa, indigesta, de ficheiros e papel.
CAFÉ DA MANHÃ
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros