Edward Hopper
Realistas imaginativos, ambos. Retratavam as aspirações e a condição dos homens do seu tempo, em telas o mais velho, com humor o outro. Um falecido em 1967 quando o segundo atingia patamar elevado no apogeu da carreira. Nada lhes escapava à observação acutilante: o isolamento urbano, o pântano do homem sujeito ao lodo que o manietava.
Edward Hopper e Raúl Solnado, este desaparecido há um ano certo. Pintor e actor, respectivamente. A arte de pintar a América do vazio, a desolação de vidas anónimas incomunicantes, edifícios enormes e devolutos, gasolineiras, ferrovias, hotéis, foram de Hopper. O Raúl, ao invés, pintava arco-íris nas vidas portuguesas que unia e, pelo riso comum, modelava na crítica social. Mister com feliz memória.
Nas Artes, deixaram legados. Fruamos destes e doutros enquanto passageiros da Terra. A eternidade, se a quisermos, existe em cada instante. A outra? Deixando a carruagem dos vivos, saberemos.
CAFÉ DA MANHÃ
Mais dois vídeos da Dobra. Excelentes. Ensina-me, Amiga! Por favor.
Adoçantes
Peregrinando
Brasileiros